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Oposição intensifica ações no TCU para frear reeleição de Lula

TCU determina ajuste de contas em R$ 30 bilhões para a meta fiscal de 2025, aumentando a pressão sobre o governo Lula

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Atuação da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, é um dos principais alvos de investigações do TCU. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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  • Oposição ao governo de Lula intensificou cobranças ao TCU, buscando maior transparência na gestão de recursos públicos e apontando falhas em gastos com viagens e cartões corporativos.
  • TCU determinou ajuste de contas em R$ 30 bilhões para cumprir a meta fiscal de 2025, aumentando a pressão sobre o governo.
  • Parlamentares apresentaram novas representações: o deputado Rodrigo da Zaeli solicitou auditoria de R$ 4,5 bilhões em despesas de viagens, com aumento de 213% em diárias e passagens; o deputado André Fernandes pediu investigação sobre gastos e sigilo em viagens internacionais, incluindo deslocamentos da primeira-dama e um show em Paris.
  • O deputado Nikolas Ferreira questionou a contratação de um escritório americano pela Advocacia-Geral da União para defender Alexandre de Moraes; o deputado Gustavo Gayer pediu investigação de contrato sem licitação, no valor de R$ 3,27 milhões, firmado pela Caixa.
  • Relatórios do TCU indicam graves falhas de transparência na gestão de Lula, com parecer de julho apontando R$ 55,5 milhões em despesas sigilosas via cartões da Presidência entre janeiro de 2023 e abril de 2025; governo tem 120 dias para apresentar plano de correções.

Nos últimos meses, a oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou suas ações junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), buscando reforçar sua luta contra a reeleição do presidente em 2026. O TCU, órgão auxiliar do Legislativo, tem cobrado maior transparência e rigor na gestão de recursos públicos, apontando falhas e exigindo correções em áreas sensíveis, como gastos com viagens e uso de cartões corporativos.

Recentemente, o TCU determinou que o governo ajustasse suas contas em R$ 30 bilhões para cumprir a meta fiscal de 2025. Essa medida aumenta a pressão sobre a administração de Lula, que agora enfrenta a necessidade de cortes ou geração de novas receitas. A situação é crítica, considerando que o TCU já desempenhou papel decisivo em denúncias de gastos sigilosos e desperdícios no passado, como no impeachment de Dilma Rousseff (PT).

Auditorias e Representações

Parlamentares têm apresentado novas representações e pedidos de auditoria ao TCU. O deputado Rodrigo da Zaeli (PL-MT) solicitou a auditoria de R$ 4,5 bilhões em despesas de viagens, que registraram um aumento de 213% em diárias e passagens de prestadores de serviços. Já o deputado André Fernandes (PL-CE) pediu uma investigação sobre gastos e sigilo em viagens internacionais, incluindo deslocamentos da primeira-dama e um show em Paris.

Além disso, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) questionou a contratação de um escritório americano pela Advocacia-Geral da União (AGU) para defender Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, argumentando que não se justifica o uso de verba pública nesse contexto. O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) também pediu ao TCU a investigação de um contrato sem licitação, no valor de R$ 3,27 milhões, firmado pela Caixa.

Falhas de Transparência

Recentes relatórios do TCU revelaram graves falhas de transparência na gestão de Lula. Um parecer de julho indicou que, entre janeiro de 2023 e abril de 2025, foram gastos R$ 55,5 milhões em despesas sigilosas via cartões corporativos da Presidência. O TCU deu um prazo de 120 dias para que o governo apresentasse um plano detalhado de correções, considerando o descumprimento reiterado de determinações anteriores.

A pressão sobre o governo se intensifica em um ano pré-eleitoral, onde cada relatório do TCU pode ter um peso político significativo. Especialistas alertam que a resistência do governo em atender às demandas do TCU pode resultar em um desgaste político considerável, especialmente em um cenário onde a transparência se torna uma questão central.

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