- A Polícia Federal deflagrou a sexta fase da Operação Overclean, que investiga desvios em emendas parlamentares e fraudes em licitações na Bahia; oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Bahia e em Brasília, com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) e apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal.
- O deputado federal Dal Barreto (União-BA) teve o celular apreendido no aeroporto de Salvador, enquanto se preparava para viajar a Brasília.
- O grupo criminoso está ligado a autoridades locais, incluindo o prefeito de Campo Formoso e o vereador Francisquinho Nascimento, irmão do deputado Elmar Nascimento, alvo da apuração.
- Na fase anterior, a Justiça bloqueou R$ 85,7 milhões em contas de investigados; a apuração aponta direcionamento de recursos de emendas parlamentares e convênios para empresas ligadas a administrações municipais, com indícios de superfaturamento.
- A PF aponta que a investigação busca desmantelar uma organização criminosa que atuava para desviar recursos públicos, com foco no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, vinculado ao Ministério da Integração Nacional.
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira, a sexta fase da Operação Overclean, que investiga desvios em emendas parlamentares e fraudes em licitações na Bahia. O deputado federal Dal Barreto (União-BA) teve seu celular apreendido no aeroporto de Salvador, enquanto se preparava para embarcar para Brasília. A operação visa desarticular um grupo criminoso ligado a autoridades locais, incluindo o prefeito de Campo Formoso e o vereador Francisquinho Nascimento, irmão do deputado Elmar Nascimento.
Ao todo, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão na Bahia e em Brasília, todos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As ações contaram com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal. A PF informou que a investigação busca desmantelar uma organização criminosa suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos.
Na fase anterior da operação, em julho deste ano, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 85,7 milhões em contas de investigados. A apuração revela que o grupo atuava no direcionamento de recursos de emendas parlamentares e convênios para empresas ligadas a administrações municipais, com indícios de superfaturamento de obras. A operação Overclean já vinha sendo realizada para investigar as irregularidades que afetam o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, vinculado ao Ministério da Integração Nacional.
A continuidade das ações da PF demonstra o comprometimento das autoridades em combater a corrupção e garantir a integridade dos recursos públicos na Bahia.