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CPMI aprova quebra de sigilo de advogado que denunciou irregularidades no INSS

CPMI aprova quebra de sigilo fiscal de Eli Cohen; Coaf deve informar movimentações entre 2015 e 2025; oposição vê intimidação e há tensões com o governo

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O advogado Eli Cohen foi um dos responsáveis por ajudar a revelar o esquema de desvios no INSS. (Foto: Waldemir Barreto Agência Senado)
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  • CPMI aprovou a quebra do sigilo fiscal do advogado Eli Cohen e solicitou ao Coaf informações sobre suas movimentações entre 2015 e 2025; a oposição qualificou a medida como intimidação.
  • O deputado Paulo Pimenta, do PT, disse que a ação é necessária por informações públicas que sugerem treinamento de mídia de um partido para Cohen.
  • Senadores da oposição Rogério Marinho (PL-RN) e Sérgio Moro (União-PR) criticaram a quebra do sigilo, afirmando que é uma tentativa de silenciar denunciantes do esquema que desviou bilhões das contas de aposentados.
  • Na mesma sessão, a maioria governista impediu a convocação de uma ex-publicitária do PT ligada ao esquema; ela teria recebido R$ 5 milhões de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, principal operador do esquema; ela trabalhou na campanha de Dilma Rousseff até 2015 e as movimentações dela são analisadas entre 2023 e 2025.
  • O episódio evidencia polarização entre governo e oposição, com a CPMI se tornando campo de batalha político e a pressão sobre denunciantes potencialmente impactando investigações e a confiança nas instituições.

Parlamentares da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) aprovaram a quebra do sigilo fiscal do advogado Eli Cohen, um dos principais denunciantes do esquema de desvio de recursos dos aposentados do INSS. A decisão ocorreu em meio a um clima de tensão política, com a oposição considerando a medida uma forma de intimidação.

A CPMI solicitou ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) informações sobre movimentações financeiras de Cohen entre 2015 e 2025. O deputado Paulo Pimenta, do PT, argumentou que a medida era necessária devido a informações publicadas que sugeriam que Cohen teria recebido treinamento de mídia de um partido político para atuar na CPMI.

Senadores da oposição, como Rogério Marinho (PL-RN) e Sérgio Moro (União-PR), criticaram a ação, afirmando que a quebra do sigilo é uma tentativa de silenciar os denunciantes do esquema que desviou bilhões de reais das contas de aposentados.

Conflito Político

Durante a mesma sessão, a maioria governista impediu a convocação de uma ex-publicitária do PT, que está sendo investigada por supostos vínculos com o esquema. Ela teria recebido R$ 5 milhões de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, considerado o principal operador do esquema. A ex-publicitária trabalhou na campanha de Dilma Rousseff até 2015 e as movimentações financeiras dela estão sendo analisadas entre os anos de 2023 e 2025.

A situação expõe a crescente polarização entre governo e oposição, com a CPMI se tornando um campo de batalha para disputas políticas e investigações sobre corrupção. A pressão sobre os denunciantes, como Eli Cohen, pode impactar o andamento das investigações e a confiança pública nas instituições.

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