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Ex-primeiro ministro da Nova Zelândia, Jim Bolger, que promoveu reconciliação com Māori, morre aos 90

Jim Bolger, ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia, morre aos 90, cercado pela esposa, nove filhos e dezoito netos; legado: reconciliação com Māori

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Jim Bolger, former New Zealand prime minister who drove reconciliation with Māori, is pictured. He has died at the age of 90. Photograph: Fiona Goodall/Getty Images
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  • Jim Bolger, ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia (1990–1997), faleceu aos 90 anos, cercado pela família, após complicações de saúde, incluindo insuficiência renal.
  • Seu governo implementou o orçamento de 1991 com cortes em saúde e bem‑estar, promoveu privatizações e desregulamentação do mercado de trabalho e instituiu o sistema eleitoral MMP (Mixed-Member Proportional); apesar de ser visto como neoliberal, reconheceu posteriormente que os benefícios não foram amplamente distribuídos.
  • Bolger é lembrado por avançar a reconciliação com os Māori, incluindo acordos de compensação entre governo e tribos; Tukoroirangi Morgan destacou que ele modernizou o processo de reconciliação.
  • Líderes de diferentes correntes elogiaram sua passagem; o atual primeiro-ministro Christopher Luxon o qualificou como colega principiante e adversário respeitável, e o líder do Partido Trabalhista, Chris Hipkins, ressaltou sua humildade e a capacidade de reconhecer desigualdades crescentes.
  • Após deixar a política em mil novecentos noventa e oito, atuou como embaixador nos Estados Unidos até dois mil e dois, recebeu a Ordem da Nova Zelândia — recusando título de cavaleiro —, completando um legado marcado por ideais elevados e desafios.

Jim Bolger, ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia, faleceu aos 90 anos, cercado pela família, após complicações de saúde, incluindo insuficiência renal. Bolger, que liderou o país de 1990 a 1997, é lembrado tanto por suas políticas controversas quanto por seu papel na reconciliação com os Māori.

O ex-primeiro-ministro foi uma figura central na implementação de um orçamento em 1991 que cortou gastos em saúde e bem-estar, além de promover privatizações e desregulamentações no mercado de trabalho. Durante seu governo, Bolger também instituiu o sistema eleitoral MMP, que permanece em vigor. Apesar de sua abordagem neoliberal, ele mais tarde criticou essas políticas, reconhecendo que os benefícios não foram amplamente distribuídos.

Legado e Reconciliação

Bolger é amplamente reconhecido por seu compromisso com a reconciliação com os Māori. Ele foi responsável por concluir os primeiros acordos de compensação entre o governo e as tribos, um passo significativo para reparar os danos causados pela colonização. Tukoroirangi Morgan, líder da Waikato Tainui, destacou que Bolger modernizou o processo de reconciliação, promovendo uma nova realidade para a Nova Zelândia.

Líderes políticos de diferentes espectros elogiaram Bolger após sua morte. O atual primeiro-ministro, Christopher Luxon, descreveu-o como um colega principiante e um adversário respeitável. O líder do Partido Trabalhista, Chris Hipkins, ressaltou a humildade e a paixão de Bolger, referindo-se à sua capacidade de reconhecer desigualdades crescentes ao longo do tempo.

Últimos Anos

Após deixar a política em 1998, Bolger atuou como embaixador da Nova Zelândia nos Estados Unidos até 2002. Ele foi condecorado como membro da Ordem da Nova Zelândia, a mais alta honraria do país, optando por não aceitar um título de cavaleiro. Sua vida e carreira refletem um legado complexo, marcado por altos ideais e desafios significativos.

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