- O Ministério Público de São Paulo denunciou Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, e Roberto Gaviolli, atual gerente financeiro do clube, por apropriação indébita, lavagem de dinheiro e crime tributário, com irregularidades relacionadas ao uso do cartão corporativo e valor estimado de R$ 480 mil; coletiva ocorreu em 15 de outubro de 2025.
- As investigações, iniciadas em 2018, apuraram gastos incomuns como compras no iTunes, joalherias e abastecimentos; Sanchez admitiu uso inadequado e devolveu R$ 15 mil após viagem ao Rio Grande do Norte, com outras despesas identificadas em Fernando de Noronha.
- O MP-SP pediu a constituição de crédito tributário por possíveis acréscimos patrimoniais ilícitos; a denúncia inclui falsidade de documento tributário e sonegação fiscal.
- Gaviolli, que deveria fiscalizar as despesas, alegou não ter essa atribuição; o promotor sustentou que a responsabilidade era inerente ao cargo.
- A investigação envolve a gestão de Sánchez entre 2007 a 2011 e 2018 a 2020, além dos ex-presidentes Duilio Monteiro Alves e Augusto Melo; o Conselho de Orientação do Corinthians recomendou investigação interna e o MP pediu afastamento dos dirigentes até o fim das apurações.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, e Roberto Gaviolli, atual gerente financeiro do clube, por crimes de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e crime tributário. A coletiva de imprensa, realizada em 15 de outubro de 2025, revelou que as irregularidades estão relacionadas ao uso indevido do cartão corporativo do clube, com gastos que somam R$ 480 mil.
As investigações, iniciadas em 2018, apuraram despesas incomuns, como compras no iTunes e em joalherias, além de abastecimentos em postos de combustível. O promotor Cássio Roberto Conserino destacou que Sánchez admitiu ter utilizado o cartão de forma inadequada, devolvendo R$ 15 mil após uma viagem ao Rio Grande do Norte. Contudo, outras despesas, como aquisições em Fernando de Noronha, foram identificadas.
Detalhes da Denúncia
O MP-SP solicitou a constituição de crédito tributário contra Sánchez devido a possíveis acréscimos patrimoniais ilícitos. A denúncia inclui crimes como falsidade de documento tributário e sonegação fiscal. Gaviolli, que deveria fiscalizar as despesas, alegou não ter essa atribuição, mas o promotor argumentou que essa responsabilidade era inerente ao seu cargo.
A investigação abrange não apenas a gestão de Sánchez, que ocorreu entre 2007 a 2011 e 2018 a 2020, mas também os ex-presidentes Duilio Monteiro Alves e Augusto Melo, por possíveis irregularidades no uso do cartão corporativo. O Conselho de Orientação do Corinthians recomendou uma investigação interna contra Sánchez, enquanto o MP pediu o afastamento dos dirigentes até a conclusão das apurações.