- Artistas e trabalhadores da cultura nos Estados Unidos se mobilizam contra a repressão cultural promovida pela administração de Donald Trump, com o relançamento do Committee for the First Amendment em 1º de outubro e a mobilização Fall of Freedom em 21 e 22 de novembro para defender infraestrutura cultural e promover protestos em várias cidades.
- O movimento The People vs Project 2025 busca unir artistas por meio de performances ao vivo e online, já realizou ação em setembro e pretende intensificar as manifestações antes das eleições de meio mandato de 2026, com foco em estados decisivos e na região do Meio-Oeste; Andrew Wood, diretor do San Francisco International Arts Festival, destaca a importância de ações visuais que chamem a atenção do público.
- O Artists’ Rapid Response Team utiliza abrigos de ônibus em Nova York para divulgar mensagens e está elaborando um conjunto de demandas para reconstruir a infraestrutura cultural, incluindo a revitalização do National Endowment for the Arts (NEA); Wood afirma que a meta é ter o NEA de volta, melhor, ou um Departamento de Assuntos Culturais com assento na mesa do gabinete do Presidente.
- Artistas como Kamari Carter e Julie Peppito refletem sobre os desafios e a necessidade de continuar produzindo arte significativa; Peppito diz que a força da união entre artistas é essencial.
- Martha Wilson observa semelhanças entre as guerras culturais das décadas de oitenta e noventa e as conversas atuais; a desinformação e a manipulação da verdade são ferramentas de controle, e a arte é meio vital de resistência, visando mobilizar a comunidade e promover diálogo mesmo em tempos de polarização.
Artistas e trabalhadores da cultura nos Estados Unidos estão se mobilizando contra a repressão cultural promovida pela administração de Donald Trump. A resistência ganha força com iniciativas como o relançamento do Committee for the First Amendment, ocorrido em 1º de outubro, e a mobilização Fall of Freedom, programada para 21 e 22 de novembro. Essas ações visam defender a infraestrutura cultural e promover protestos em várias cidades.
Um dos principais movimentos, The People vs Project 2025, busca unir artistas e trabalhadores culturais por meio de performances ao vivo e online. O grupo, que já realizou uma ação em setembro, pretende intensificar as manifestações antes das eleições de meio de mandato de 2026, com foco em estados decisivos e na região do Meio-Oeste. Andrew Wood, diretor do San Francisco International Arts Festival, destaca a importância de criar ações visuais que chamem a atenção do público.
Mobilização e Demandas
Além disso, o Artists’ Rapid Response Team está utilizando abrigos de ônibus em Nova York para divulgar suas mensagens. O movimento está elaborando um conjunto de demandas para reconstruir a infraestrutura cultural do país, incluindo a revitalização do National Endowment for the Arts (NEA). Wood afirma que a meta é “ter o NEA de volta, melhor, ou um Departamento de Assuntos Culturais com assento na mesa do gabinete do Presidente”.
Em meio a essa luta, artistas como Kamari Carter e Julie Peppito refletem sobre os desafios e a necessidade de continuar produzindo arte significativa. Peppito, que tem se dedicado à arte de protesto, enfatiza a força da união entre os artistas, afirmando que “nossa voz é mais forte quando estamos juntos”.
Desafios e Reflexões
A artista Martha Wilson, que vivenciou as guerras culturais das décadas de 1980 e 1990, observa que as conversas culturais atuais apresentam semelhanças com aquelas épocas. A desinformação e a manipulação da verdade tornam-se ferramentas de controle, e a arte se torna um meio vital de resistência.
As iniciativas artísticas não apenas buscam criticar a situação atual, mas também visam mobilizar a comunidade e promover um diálogo significativo, mesmo em tempos de polarização. Com o apoio de uma rede crescente de artistas, a resistência cultural se fortalece, buscando um espaço para a liberdade de expressão e a preservação da diversidade cultural nos Estados Unidos.