- A CPMI do INSS retirou de pauta os requerimentos para quebra dos sigilos bancário, fiscal e telemático do ex-ministro Carlos Lupi nesta quinta-feira, 16 de outubro de 2025, após acordo entre base e oposição; os requerimentos podem ser reapresentados no futuro e outros itens permanecem na pauta.
- Os documentos buscavam dados sobre movimentações financeiras de Lupi entre janeiro de 2023 e agosto de 2025, período em que ele ocupou o cargo.
- Lupi deixou o ministério em maio de 2025, após a deflagração da Operação Sem Desconto, que investiga descontos indevidos sobre benefícios de aposentados; ele negou conivência em depoimento à CPMI.
- Na mesma sessão, a CPMI manteve itens como a prisão preventiva de Milton Cavalo, presidente do Sindnapi, e a convocação de José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o Sindnapi teve 390 milhões de reais bloqueados pelo STF.
- A CPMI também deve ouvir Cícero Marcelino de Sousa Santos, assessor da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), outra entidade mencionada nas investigações sobre os descontos ilegais.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS decidiu, nesta quinta-feira, 16 de outubro de 2025, retirar de pauta os requerimentos que solicitavam a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telemático do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi. A decisão foi anunciada pelo presidente da CPMI, senador Carlos Viana, após uma reunião entre líderes da base e da oposição.
Os requerimentos visavam obter dados sobre movimentações financeiras de Lupi entre janeiro de 2023 e agosto de 2025, período em que ele ocupou o cargo. A retirada ocorreu para evitar um novo impasse no colegiado, que já enfrenta tensões. Apesar disso, os requerimentos podem ser reapresentados no futuro, caso novos elementos surjam nas investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU).
Carlos Lupi deixou o ministério em maio de 2025, após a deflagração da Operação Sem Desconto, que investiga fraudes em descontos indevidos sobre benefícios de aposentados. Em depoimento à CPMI, Lupi negou qualquer conivência com as irregularidades.
Outros Itens na Pauta
Na mesma sessão, a CPMI manteve outros itens importantes, como o pedido de prisão preventiva de Milton Cavalo, presidente do Sindnapi, e a convocação de José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Sindnapi teve R$ 390 milhões bloqueados por decisão do Supremo Tribunal Federal. As investigações revelam repasses suspeitos a empresas sem funcionários e movimentações financeiras inadequadas.
A CPMI também deve ouvir, na mesma data, Cícero Marcelino de Souza Santos, assessor da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), que é outra entidade mencionada nas investigações sobre os descontos ilegais.