- Em sessão plenária do STF, o ministro Alexandre de Moraes chamou a proposta da “Fundação Lava Jato” de “Fundação Gilmar Mendes” e, logo em seguida, corrigiu para “Fundação Dallagnol”, gerando risadas entre os presentes.
- Gilmar Mendes, crítico da Lava Jato, tem denunciado práticas da operação; a ideia de criar uma fundação privada com orçamento bilionário também foi alvo de investigações sobre suposto conluio para destinar recursos da Petrobras.
- Entre 2015 e 2018, a Lava Jato repassou 2,1 bilhões de reais à Petrobras, enquanto 2,5 bilhões de reais estavam destinados à fundação.
- O plano de criação da Fundação Lava Jato foi encerrado após forte repercussão negativa; Mendes afirma que o fundo privado poderia funcionar como um fundo eleitoral disfarçado de combate à corrupção.
- Em janeiro de 2019, 2,5 bilhões de reais foram transferidos para uma conta da Justiça Federal do Paraná, conforme acordo entre o Ministério Público Federal e a Petrobras; o uso, inicialmente para pagar acionistas e financiar anticorrupção, foi redirecionado para educação e combate a queimadas na Amazônia, conforme decisão de Moraes.
A recente sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) trouxe à tona novas críticas à Lava Jato, com o ministro Alexandre de Moraes provocando o decano Gilmar Mendes. Durante a discussão, Moraes se referiu à proposta de criação da “Fundação Lava Jato” como “Fundação Gilmar Mendes”, gerando risadas entre os presentes. O ministro corrigiu-se rapidamente, mencionando a “Fundação Dallagnol”, em referência ao ex-procurador da República.
Gilmar Mendes, crítico da Lava Jato, tem denunciado práticas da operação, especialmente as ações de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol. A proposta da fundação privada, que pretendia gerir um orçamento bilionário para ações anticorrupção, foi alvo de investigações que apontaram conluio para destinar recursos da Petrobras a integrantes da força-tarefa. Entre 2015 e 2018, a Lava Jato repassou 2,1 bilhões de reais à Petrobras, enquanto 2,5 bilhões seriam destinados à fundação.
Contexto da Fundação
O plano de criar a “Fundação Lava Jato” foi encerrado após forte repercussão negativa. Gilmar Mendes frequentemente menciona a proposta frustrada, ressaltando que o fundo privado poderia funcionar quase como um fundo eleitoral disfarçado de combate à corrupção. Em entrevista, Mendes destacou que o montante, proveniente de um acordo com o governo norte-americano, deveria ser utilizado em projetos que reforçassem a luta contra a corrupção no Brasil.
Em janeiro de 2019, 2,5 bilhões de reais foram transferidos para uma conta da Justiça Federal do Paraná, conforme acordado entre o Ministério Público Federal e a Petrobras. O uso dos recursos, inicialmente destinado a pagar acionistas e financiar iniciativas anticorrupção, foi posteriormente redirecionado para educação e combate a queimadas na Amazônia, conforme decisão de Moraes. A discussão em torno da fundação e suas implicações continua a provocar debates acalorados entre os membros do STF e a sociedade.