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Peru declara estado de emergência após protestos contra presidente deixam morto

Governo peruano prepara estado de emergência em Lima e pacote de segurança; ao menos uma morte, 89 policiais feridos, 22 civis feridos e 11 detidos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
A demonstrator waves a Peruvian flag as a cardboard doll burns in front of the congress in Lima, Peru, during a protest against newly installed president José Jerí. Photograph: Martín Mejía/AP
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  • Manifestantes em Lima, Peru, entraram em confronto com a polícia em protestos contra o novo presidente José Jerí, que assumiu há poucos dias, com a morte de Eduardo Mauricio Ruiz, de 32 anos, agravando a crise e levando o governo a preparar um estado de emergência.
  • Os atos, organizados por jovens da geração Z, trabalhadores do transporte e grupos civis, resultaram em 89 policiais e 22 civis feridos, 11 detidos, e uso de gás lacrimogêneo pela polícia.
  • O primeiro-ministro Ernesto Alvarez anunciou que a declaração de estado de emergência deve ocorrer nas próximas horas, acompanhada de um pacote de medidas para enfrentar a insegurança.
  • Jerí expressou pesar pela morte de Ruiz e prometeu uma investigação objetiva, atribuindo a violência a delinquentes infiltrados.
  • O presidente pediu ao Congresso poderes para legislar sobre segurança pública e reformar a polícia; o novo ministro do Interior, Vicente Tiburcio, informou que as reformas estão em estudo, sem detalhes divulgados.

Manifestantes em Lima, Peru, entraram em confronto com a polícia em protestos contra o novo presidente José Jerí, que assumiu o cargo há poucos dias. A situação se agravou após a morte de Eduardo Mauricio Ruiz, de 32 anos, durante os tumultos, levando o governo a preparar um estado de emergência.

O primeiro-ministro Ernesto Alvarez anunciou que a declaração de estado de emergência deve ocorrer nas próximas horas, acompanhada de um pacote de medidas para combater a crescente insegurança no país. Os protestos, que ocorreram na noite de quarta-feira, foram organizados por jovens da geração Z, trabalhadores do transporte e grupos civis, refletindo a insatisfação popular com a corrupção e a crise de segurança.

A violência se intensificou quando os manifestantes tentaram derrubar barreiras em frente ao Congresso, resultando em 89 policiais e 22 civis feridos, além de 11 detenções. A polícia utilizou gás lacrimogêneo, enquanto os manifestantes lançavam objetos em chamas. Jerí expressou pesar pela morte de Ruiz, prometendo uma investigação objetiva e responsabilizando “delinquentes infiltrados” pela violência.

Medidas do Governo

Em resposta aos protestos, José Jerí solicitou ao Congresso poderes para legislar sobre segurança pública e implementar reformas na polícia. O novo ministro do Interior, Vicente Tiburcio, afirmou que o governo busca uma reforma abrangente da polícia nacional, embora detalhes sobre essas reformas ainda não tenham sido divulgados.

A presidência de Jerí, que se encerrará em julho de 2026 devido a eleições programadas, já enfrenta desafios significativos. Ele prometeu priorizar o combate ao crime, mas sua administração é marcada por escândalos de corrupção e investigações de assédio sexual, que ele nega. Os altos índices de desaprovação do Congresso, que Jerí presidia antes de assumir a presidência, também contribuem para a instabilidade política no país.

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