- O ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em Brasília desde agosto, enfrenta problemas de saúde graves; desde 2018 foram registradas pelo menos treze hospitalizações e crises de soluço.
- No último sábado, 18 de outubro, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado publicou na X que Bolsonaro “está morrendo aos poucos” e destacou as consequências emocionais do isolamento, além de temer impactos políticos se ele morrer sob custódia.
- Machado afirmou conhecer Bolsonaro “como poucos” e criticou disputas internas entre aliados, pedindo unidade e dizendo que as brigas pelo espólio devem cessar, enfatizando que Bolsonaro ainda está vivo e deve ser o foco.
- Entre figuras da direita, senadora Teresa Cristina e o deputado Eduardo Bolsonaro discutem a sucessão em 2026; Teresa sugeriu nomes como Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro, enquanto Eduardo criticou a exclusão dele da lista.
- Michelle Bolsonaro disse estar triste por não poder comemorar o aniversário de quinze anos da filha devido à prisão do marido; o ministro Alexandre de Moraes autorizou um almoço em comemoração com até nove convidados, incluindo a senadora Damares Alves.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em Brasília desde agosto, enfrenta sérios problemas de saúde. O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, afirmou em uma publicação na rede X que Bolsonaro “está morrendo aos poucos”, destacando as consequências emocionais do isolamento. A declaração foi feita no último sábado, 18 de outubro, e ressalta a preocupação com o impacto político que a morte do ex-presidente poderia causar.
Machado, que diz conhecer Bolsonaro “como poucos”, criticou as disputas internas entre aliados e pediu unidade entre os apoiadores do ex-presidente. Ele alertou que as brigas pelo “espólio” do líder da direita devem cessar, enfatizando que Bolsonaro ainda está vivo e deve ser o foco das atenções. “Não sei o que será do Brasil se Bolsonaro morrer no cárcere”, declarou.
O estado de saúde de Bolsonaro é preocupante. Desde o atentado de 2018, quando foi esfaqueado, ele passou por pelo menos 13 hospitalizações e enfrenta crises de soluço. A situação ocorre em um momento de disputas políticas na direita, com figuras como a senadora Tereza Cristina e o deputado Eduardo Bolsonaro se posicionando sobre a sucessão em 2026. Tereza Cristina sugeriu nomes como Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro, enquanto Eduardo criticou sua exclusão da lista.
Preocupações e Desdobramentos
Além da saúde de Bolsonaro, a tensão entre seus apoiadores se intensifica. Michelle Bolsonaro expressou em suas redes sociais a tristeza por não poder comemorar o aniversário de 15 anos da filha devido à prisão do marido. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou um almoço em comemoração, permitindo a presença de até nove convidados, incluindo a senadora Damares Alves.
A situação de Bolsonaro e as disputas internas na direita refletem um momento delicado para a política brasileira, com incertezas sobre o futuro do ex-presidente e seu papel nas próximas eleições.