- Carlos Bolsonaro, vereador do PL do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, confirmou mudança do domicílio eleitoral para Santa Catarina até dezembro, para viabilizar candidatura ao Senado em 2026, e anunciará a renúncia ao mandato no Rio de Janeiro.
- A decisão ocorreu em Chapecó, durante evento com lideranças políticas e empresariais, e sinaliza uma candidatura conjunta com Caroline de Toni, já apontada como forte candidata ao Senado em SC.
- Carlos indicou apoio a De Toni e discutem-se a viabilidade e os detalhes de uma chapa puro sangue do PL para as eleições de 2026, com a possibilidade de De Toni ser vice-governadora na chapa liderada pelo governador Jorginho Mello.
- A chegada de Carlos gerou reações diversas, com críticas de setores do estado, e provocou mal-estar político, alimentando a necessidade de consenso entre lideranças do PL e de outros partidos para sustentar a reeleição de Mello.
- O cenário político em Santa Catarina pode mudar caso haja acordo entre PL e aliados, abrindo espaço para Amin (Partido Progressista) disputar o Senado e redefinindo o equilíbrio entre as siglas na disputa de 2026.
Carlos Bolsonaro, vereador do PL-RJ e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, confirmou que mudará seu domicílio eleitoral para Santa Catarina até dezembro. A decisão visa viabilizar sua candidatura ao Senado nas eleições de 2026. O anúncio foi feito em Chapecó, durante um evento com lideranças políticas e empresariais. Carlos também indicou que renunciará ao cargo de vereador no Rio de Janeiro para focar na nova empreitada.
A mudança ocorre em um contexto onde a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) já era considerada uma forte candidata ao Senado. Carlos e De Toni têm trabalhado juntos, e a possibilidade de uma chapa puro-sangue do PL para as eleições de 2026 está sendo discutida. Durante o evento, Carlos expressou seu apoio a De Toni, destacando sua importância como liderança no estado.
Desdobramentos Políticos
A chegada de Carlos Bolsonaro em Santa Catarina gerou reações diversas. Embora o PL tenha um forte domínio na direita conservadora em Santa Catarina, a mudança de Carlos foi criticada por alguns setores, levando a um mal-estar político. “É uma escolha pessoal para um novo ciclo da minha vida”, afirmou Carlos, ressaltando que sua decisão visa novas alianças.
De Toni, que conta com o apoio do governador Jorginho Mello, expressou gratidão a Jair Bolsonaro e acolheu Carlos em Santa Catarina. A articulação política para as eleições de 2026 pode se complicar, já que o senador Esperidião Amin (PP-SC) também busca reeleição. O PL considera a possibilidade de lançar De Toni como vice-governadora na chapa de Mello, o que poderia abrir espaço para Amin no Senado.
A situação exige consenso entre as lideranças do PL e de outros partidos para garantir uma aliança forte em torno da reeleição de Mello. A dinâmica política em Santa Catarina pode mudar significativamente com a nova configuração de candidaturas.
