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Chega a era das mensagens íntimas com inteligência artificial

Grok lança avatares companion com erotização; acesso via assinatura de $30/mês ou $300/ano, gerando preocupação com menores e saúde mental

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Image: The Verge; Getty Images
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  • Grok, empresa de Elon Musk, lançou avatares “companheiros” com conteúdo seminqui, chamados Ani e Valentine, acessíveis por assinaturas na plataforma social X, com foco na erotização.
  • O modelo de negócio prevê custo a partir de R$ 150,00 mensais, podendo gerar lucros significativos e chamando a atenção de outras empresas de tecnologia.
  • Histórico aponta que, desde 2017, chatbots como Replika já eram usados como parceiros românticos, porém a Grok amplia a prática ao permitir interações rapidamente sexualizadas.
  • Reguladores discutem leis de proteção e segurança; a OpenAI sinalizou relaxar restrições para conteúdos adultos, o que levanta preocupações sobre impactos na saúde mental, especialmente de menores; a Califórnia criou a Lei cento e quarenta e três (Lei 243) exigindo aviso de IA e medidas de segurança contra ideação suicida.
  • O tema levanta dúvidas sobre responsabilidade das empresas e proteção de usuários vulneráveis, sugerindo que a interação com IA pode ficar mais íntima, com consequências ainda incertas.

A era do *sexting* com inteligência artificial (IA) está se consolidando com o lançamento de avatares “companheiros” pela Grok, empresa de Elon Musk. Esses avatares, como Ani e Valentine, oferecem conteúdos seminqui e estão disponíveis por meio de assinaturas. O foco é na erotização, o que levanta preocupações sobre segurança e regulamentação.

Historicamente, chatbots como Replika, lançado em 2017, já eram usados como parceiros românticos. Contudo, a Grok intensifica essa tendência ao permitir interações que podem rapidamente se tornar sexualizadas. A empresa promove seus avatares em sua plataforma social, X, com um custo a partir de R$ 150 mensais. Esse modelo de negócios pode gerar lucros significativos, atraindo a atenção de outras empresas de tecnologia.

Regulamentação e Segurança

A OpenAI, criadora do ChatGPT, também sinalizou uma mudança em suas diretrizes, indicando que pode relaxar restrições para conteúdos adultos. O CEO Sam Altman mencionou a intenção de “tratar usuários adultos como adultos”, permitindo até mesmo *erotica* para usuários verificados. Esse movimento, no entanto, suscita questões sobre os impactos na saúde mental, especialmente entre menores.

Recentemente, casos trágicos envolvendo interações com chatbots, como o suicídio de um adolescente após se envolver romanticamente com um deles, acenderam alarmes sobre a necessidade de regulamentação. Em resposta, a Califórnia implementou a Lei 243, que exige que desenvolvedores de chatbots informem claramente aos usuários que estão interagindo com uma IA e que implementem medidas de segurança para detectar ideação suicida.

O Futuro do *Sexting* com IA

A crescente popularidade de chatbots sexualizados levanta questões sobre a responsabilidade das empresas. Com relatos de chatbots sendo usados de forma inadequada, os reguladores estão sob pressão para criar leis que protejam os usuários, especialmente os mais vulneráveis. A evolução desse cenário sugere que a interação humana com a IA pode se tornar cada vez mais íntima, mas as consequências disso permanecem incertas.

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