- Deputados apresentaram à CPMI do INSS um requerimento para prisão preventiva de Tonia Galletti, diretora jurídica do Sindnapi, por suposto falso testemunho; o pedido aguarda votação.
- Em vinte de outubro de dois mil e vinte e cinco, Tonia afirmou que Frei Chico tornou-se diretor do sindicato em 2021, mas depois disse que o cargo era ocupado desde dois mil e oito, o que é visto como discrepância pela comissão.
- Os parlamentares alegam que a liberdade de Tonia representa risco à ordem pública, podendo influenciar testemunhas; também pedem afastamento imediato do Sindnapi. A Controladoria-Geral da União apontou omissão de relação de parentesco entre Frei Chico e o presidente.
- O presidente da CPMI, senador Carlos Viana, informou que testemunhas convocadas que não comparecerem até o fim de semana podem ter prisão solicitada à Justiça Federal, para garantir o andamento dos trabalhos.
- Galletti negou fraudes, afirmou possuir provas de atuação legítima do Sindnapi e reconheceu que ter familiares no sindicato pode soar imoral, mas não é crime; investigações seguem.
Os deputados federais Zé Trovão, Coronel Chrisóstomo, Coronel Fernanda, Fernando Rodolfo e Bia Kicis apresentaram um requerimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS (CPMI do INSS) solicitando a prisão preventiva de Tonia Galletti, diretora jurídica do Sindnapi. O pedido, que aguarda votação, é fundamentado em alegações de falso testemunho durante seu depoimento à CPMI.
No dia 20 de outubro de 2025, Tonia declarou que Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se tornou diretor do sindicato apenas em 2021. No entanto, em uma entrevista subsequente, ela contradisse a própria afirmação, afirmando que Frei Chico estava no cargo desde 2008. Os deputados consideram essa discrepância como uma tentativa de enganar a comissão.
Medidas Cautelares e Ameaças de Prisão
Os parlamentares argumentam que a liberdade de Tonia representa um risco à ordem pública, já que ela poderia influenciar testemunhas e manipular provas. Além disso, o requerimento pede seu afastamento imediato do cargo no Sindnapi. A Controladoria-Geral da União (CGU) também apontou que o sindicato não divulgou a relação de parentesco entre Frei Chico e o presidente, o que poderia infringir normas sobre repasses de recursos públicos.
O presidente da CPMI, senador Carlos Viana, anunciou que testemunhas convocadas que não comparecerem até o próximo fim de semana poderão ter a prisão solicitada à Justiça Federal. Viana enfatizou a necessidade de garantir a continuidade dos trabalhos da comissão, que investiga irregularidades que afetaram aposentados e pensionistas.
Tonia Galletti, por sua vez, negou qualquer envolvimento em fraudes e afirmou ter “provas robustas” de que o Sindnapi atua de forma legítima. Ela admitiu que a presença de familiares no sindicato pode ser vista como imoral, mas defendeu que não é crime. As investigações da CPMI seguem em andamento, com novos desdobramentos a cada dia.