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Erro do Ministério Público exclui Dirceu e Genoíno de processo do mensalão

STJ corrige erro do MPF, admite recurso pelo conteúdo no mensalão; réus Dirceu, Genoíno, Delúbio Soares e Anderson Adauto, processo de 2007

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Erro de forma: José Dirceu, em 2015, sendo levado pela Polícia Federal. O ministro foi excluído de uma ação relacionada ao mensalão, após o STJ ver "erro grosseiro" em recurso do MPF. (Foto: Hedeson Alves/EFE)
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  • STJ revisou a decisão e entendeu que o erro do MPF foi grosseiro ao usar apelação em vez de agravo de instrumento, aceitando o recurso pelo conteúdo; caso remonta a 2007.
  • Ex-ministros José Dirceu e Anderson Adauto, além de José Genoíno e Delúbio Soares, foram excluídos da ação do mensalão por erro processual do MPF.
  • O relator Sérgio Kukina, que inicialmente havia aceitado o recurso, revisou a posição após a insistência dos réus e declarou o erro como grosseiro.
  • A decisão pode reabrir discussões sobre a condução do mensalão e impactar a trajetória judicial dos réus.
  • O MPF ainda não se manifestou oficialmente sobre o STJ; o caso remonta ao auge do mensalão.

Um erro processual do Ministério Público Federal (MPF) levou à exclusão dos ex-ministros José Dirceu e Anderson Adauto, além dos ex-dirigentes do PT, José Genoíno e Delúbio Soares, de uma ação relacionada ao mensalão. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisou o caso e considerou que o MPF utilizou um recurso inadequado, uma apelação, quando deveria ter apresentado um agravo de instrumento. A decisão foi proferida na quarta-feira, 15 de outubro.

O relator do caso, ministro Sérgio Kukina, inicialmente desconsiderou o erro formal e aceitou o recurso, mas após insistência dos réus, o STJ reavaliou a situação e passou a considerar o erro como “grosseiro”. Essa reviravolta se deu em um contexto em que a ação remonta a 2007, no auge do escândalo do mensalão, que envolveu pagamentos ilegais a parlamentares em troca de apoio político.

Contexto do Mensalão

O termo mensalão ganhou notoriedade após uma entrevista do ex-deputado Roberto Jefferson, que revelou que o governo realizava pagamentos mensais a parlamentares. Segundo Jefferson, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, intermediava esses repasses. Na última entrevista, José Dirceu negou a existência do esquema e anunciou a intenção de solicitar uma revisão criminal do caso.

O MPF ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão do STJ. O desdobramento desse caso poderá impactar a trajetória judicial dos réus e reabrir discussões sobre a condução do mensalão.

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