- Márcio Macêdo deixou a Secretaria-Geral da Presidência da República para disputar as eleições de 2026; o anúncio foi feito em vídeo publicado nas redes sociais na segunda-feira, 20 de outubro.
- Guilherme Boulos, deputado federal pelo PSOL, deve substituí-lo na pasta; a troca ocorre fora do calendário da reforma ministerial prevista para abril de 2026.
- A mudança é vista como estratégia do governo para fortalecer laços com movimentos de base e a militância de esquerda.
- O anúncio foi feito após reunião entre o presidente Lula, Boulos e Macêdo, com a presença de Rui Costa (Casa Civil) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais).
- Boulos assume com a expectativa de retomar o diálogo com organizações de base e redes, reforçando a agenda social do governo em meio a críticas sobre o ritmo das políticas públicas.
O ex-ministro Márcio Macêdo anunciou sua saída da Secretaria-Geral da Presidência da República, onde atuava no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão foi comunicada em vídeo nas redes sociais na segunda-feira, 20 de outubro, e visa focar na sua candidatura para as eleições de 2026. Macêdo afirmou que deixa o cargo com a sensação de missão cumprida, destacando a implementação das propostas discutidas durante a transição.
A troca de Macêdo por Guilherme Boulos, deputado federal pelo PSOL, ocorre fora do calendário da reforma ministerial prevista para abril de 2026, quando se inicia o período de desincompatibilização eleitoral. Essa mudança é interpretada como uma estratégia de Lula para fortalecer os laços com movimentos populares e a militância de esquerda, especialmente em um momento em que há críticas sobre o ritmo das políticas sociais do governo.
Reunião Estratégica
O anúncio da substituição foi feito após uma reunião entre Lula, Boulos e Macêdo, que contou com a presença de ministros como Rui Costa (Casa Civil) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais). A Secretaria-Geral da Presidência, uma das mais próximas do presidente, tem papel fundamental na articulação social e política do governo.
Boulos assume a pasta com a expectativa de retomar o diálogo com organizações e redes de base, que expressavam insatisfação com as políticas sociais. A mudança sinaliza um movimento do governo em direção a uma maior participação social e reforço da agenda progressista, em um cenário político que exige respostas rápidas e eficazes às demandas da população.