- O julgamento da ação que investiga o núcleo 4 ganhou novos contornos com a leitura do voto do ministro Alexandre Moraes, que apresentou mensagens entre réus mencionando o ministro Luiz Fux e uma suposta ligação com o Itaú, o que levanta suspeitas sobre atuação no TSE.
- Moraes citou trecho de mensagem que diz: “O Fux está muito ligado ao Itaú, impressionante”, destacando possível comprometimento da imparcialidade de Fux no TSE, após divergência de Fux no núcleo 1.
- No núcleo 1, Fux divergiu da maioria ao votar contra a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros envolvidos.
- Moraes também apontou uso de milícias digitais para disseminar desinformação, principalmente contra a ministra Cármen Lúcia, atual presidente do TSE, prática que, segundo ele, já ocorria na presidência de Fux e continuou com sucessores.
- As revelações aumentam as perguntas sobre a integridade do processo eleitoral e sobre a influência de interesses externos nas decisões judiciais, com expectativas sobre desdobramentos do julgamento.
O julgamento da ação que investiga o núcleo 4, acusado de tentar um golpe, ganhou novos contornos com a leitura do voto do ministro Alexandre Moraes. Durante a sessão, Moraes apresentou mensagens entre os réus que mencionam o ministro Luiz Fux e sua suposta ligação com o banco Itaú. As mensagens levantam suspeitas sobre a atuação de Fux no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A citação de Moraes ocorre após Fux ter divergido de seus colegas no julgamento do núcleo 1, onde votou contra a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros envolvidos. Em seu voto, Moraes destacou um trecho de uma das mensagens que diz: “O Fux está muito ligado ao Itaú, impressionante”. O relator enfatizou que essa relação poderia comprometer a imparcialidade de Fux à frente do TSE.
Contexto do Julgamento
Moraes também mencionou a utilização de milícias digitais para disseminar desinformação, especialmente contra a ministra Cármen Lúcia, que atualmente preside o TSE. Ele afirmou que essas práticas já eram comuns durante a presidência de Fux no tribunal, e continuaram com os sucessores, incluindo Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.
As novas revelações trazem à tona questões sobre a integridade do processo eleitoral e a influência de interesses externos nas decisões judiciais. A expectativa agora se volta para os desdobramentos desse julgamento e as possíveis consequências para os envolvidos.