- Ricardo Galvão deve assumir a vaga na Câmara dos Deputados deixada por Guilherme Boulos, que foi nomeado para a Secretaria-Geral da Presidência.
- Guilherme Boulos deixa o mandato para ocupar a Secretaria-Geral da Presidência, abrindo espaço no parlamento.
- Galvão foi ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); ganhou notoriedade em dois mil e dezenove ao ser demitido do INPE após defender dados sobre o desmatamento na Amazônia.
- Em dois mil e vinte e três, foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir o CNPq, com a missão de recuperar o orçamento da pesquisa.
- Natural de Itajubá, Minas Gerais, Galvão tem doutorado em Física de Plasmas pelo Massachusetts Institute of Technology (Massachusetts Institute of Technology), é professor titular da Universidade de São Paulo, já presidiu a Sociedade Brasileira de Física e teve quarenta mil trezentos e cinquenta e seis votos nas eleições de dois mil e vinte e dois.
Ricardo Galvão, ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), deve assumir a vaga deixada por Guilherme Boulos (PSOL) na Câmara dos Deputados. A mudança ocorre após Boulos ser nomeado para a Secretaria-Geral da Presidência.
Galvão ganhou notoriedade em 2019, quando foi demitido do INPE após defender dados sobre o aumento do desmatamento na Amazônia, contrariando o então presidente Jair Bolsonaro, que os chamou de “mentirosos”. A defesa de Galvão à ciência e ao meio ambiente resultou em sua saída do cargo, mas também em uma ascensão em sua carreira. Em 2023, foi indicado por Lula para presidir o CNPq, com a responsabilidade de recuperar o orçamento da pesquisa.
Natural de Itajubá, Minas Gerais, Galvão possui uma sólida formação acadêmica, incluindo doutorado em Física de Plasmas pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Ele também é professor titular na Universidade de São Paulo e já presidiu a Sociedade Brasileira de Física. Nas eleições de 2022, obteve 40.356 votos.
Expectativas na Câmara
Ainda não há uma data definida para a posse de Galvão na Câmara. Sua entrada no legislativo é vista como uma oportunidade para fortalecer a representação científica e ambiental no Congresso. Com uma trajetória marcada pela defesa da ciência, sua atuação poderá influenciar debates sobre políticas públicas e financiamento à pesquisa no Brasil.