- O ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, teve prisão preventiva decretada pela Polícia Federal (PF) por suposta participação em golpe de estado, com alegação de fuga para os Estados Unidos.
- A defesa afirmou que Martins estava no Brasil, contrastando com a versão da PF que o listou como passageiro de voo presidencial com destino a Orlando; o governo dos EUA confirmou entrada falsa, atribuída a inserção incorreta de dados.
- O delegado da PF, Fábio Shor, diante do ministro Alexandre de Moraes, informou que uma organização criminosa poderia ter articulado a simulação para descredibilizar a atuação da PF; a corporação pediu investigação de jornalistas e advogados que questionam a condução do caso.
- A investigação continua, com foco na confiabilidade das informações da PF e em possíveis consequências legais para quem disseminou dados incorretos.
O ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, foi alvo de prisão preventiva pela Polícia Federal (PF) devido a suposta participação em um golpe de estado. A prisão foi decretada com base na alegação de que Martins teria fugido para os Estados Unidos. No entanto, sua defesa afirmou que ele estava no Brasil, desafiando as informações da PF.
A situação se complicou quando o governo dos EUA confirmou que a entrada de Martins no país era falsa, resultado de uma inserção incorreta de dados no sistema migratório. Essa confirmação contradiz a versão da PF, que havia listado Martins como passageiro de um voo presidencial com destino a Orlando. A defesa apresentou evidências que demonstraram sua presença no Brasil durante o período em questão.
Investigação em Andamento
O delegado da PF, Fábio Shor, diante do Ministro Alexandre de Moraes, sugeriu que uma organização criminosa estaria por trás da simulação da falsa entrada nos EUA, com o intuito de descredibilizar a atuação da PF. A PF também solicitou a investigação de jornalistas e advogados que levantaram questões sobre a condução da investigação policial, indicando um clima de tensão em torno do caso.
A situação de Martins levanta questões sobre a integridade das informações utilizadas pela PF e as possíveis consequências legais para aqueles que disseminaram dados falsos. A investigação continua, com a expectativa de novos desdobramentos nos próximos dias.