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PF pede a Moraes apuração sobre dados de viagem de Filipe Martins aos EUA

Polícia Federal pediu ao ministro Alexandre de Moraes abertura de investigação para apurar suposta entrada de Filipe Martins nos EUA em dezembro de 2022, antes dos atos de 8 de janeiro

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Filipe Martins é um dos réus no processo da trama golpista – Foto: Divulgação
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  • A Polícia Federal solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a abertura de investigação sobre a suposta entrada de Filipe Martins nos Estados Unidos.
  • A operação ocorre em meio a controvérsias sobre uma viagem registrada em dezembro de 2022, uma semana antes dos atos de 8 de janeiro.
  • A PF busca esclarecer se Martins simulou a entrada no país, após o Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos negar sua entrada em 30 de dezembro de 2022. Martins nega ter ido aos EUA.
  • Indícios apontam que membros da organização criminosa possam ter abusado de prerrogativas diplomáticas, com o uso de um protocolo migratório diferenciado (comum a comitivas de chefes de Estado) para simular a entrada.
  • A Procuradoria-Geral da República listou Martins como um dos responsáveis pela elaboração de uma minuta de golpe de Estado que circulou no final do governo Bolsonaro, e a continuidade da investigação pode revelar mais sobre seu envolvimento e de outros suspeitos.

A Polícia Federal (PF) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a abertura de uma investigação sobre a suposta entrada de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, nos Estados Unidos. A solicitação ocorre em meio a controvérsias sobre uma viagem registrada em dezembro de 2022, uma semana antes dos atos golpistas de 8 de janeiro.

A PF busca esclarecer se Martins simulou sua entrada no país. O delegado Fábio Shor destacou que a investigação é necessária após o Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA negar a entrada do ex-assessor no dia 30 de dezembro de 2022. O caso é relevante, pois Martins é um dos réus no núcleo da trama golpista e sempre negou ter viajado para os EUA.

Indícios de Irregularidades

A investigação levantará indícios de que membros da organização criminosa podem ter abusado de prerrogativas diplomáticas. Segundo Shor, o uso de um procedimento migratório diferenciado, comum a comitivas de chefes de Estado, pode ter sido empregado para simular a entrada de Martins no território americano. Essa informação foi um dos argumentos utilizados para a prisão preventiva do ex-assessor.

Martins é apontado pela Procuradoria-Geral da República como um dos responsáveis pela elaboração de uma minuta de golpe de Estado que circulou no final do governo Bolsonaro. A continuidade da investigação poderá revelar mais detalhes sobre o envolvimento de Martins e outros possíveis integrantes da trama golpista.

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