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Projeto antifacção endurece penas contra o crime organizado

Ministério da Justiça envia à Casa Civil o projeto antifação, com organização criminosa qualificada e pena até 30 anos; infiltração, monitoramento e intervenção em empresas; Lewandowski anuncia R$ 170 milhões para guardas municipais

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Projeto antifacção está sendo analisado pela Casa Civil e prevê pena de até 30 anos de prisão para chefes do crime organizado. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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  • O Ministério da Justiça e da Segurança Pública apresentou à Casa Civil o projeto antifacção, criando o tipo penal de “organização criminosa qualificada” com pena máxima de 30 anos para líderes, incluindo infiltração policial, monitoramento e intervenção judicial em empresas vinculadas a atividades ilícitas.
  • As penas para crimes ligados a organizações criminosas passam de 3 a 8 anos para 5 a 10 anos; a organização criminosa qualificada terá pena de 8 a 15 anos, sendo considerada hedionda quando há controle de território ou de atividades econômicas pela violência.
  • O projeto prevê infiltração de policiais, uso de empresas fictícias e monitoramento de conversas entre presos e advogados, além da intervenção judicial em empresas que operam como fachada, com possível nomeação de um gestor externo.
  • O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou investimento de mais de R$ 170 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública para equipar e treinar guardas municipais, por meio do Programa Município Mais Seguro.
  • O Programa Município Mais Seguro fica estruturado em quatro pilares: qualificação do uso da força, diagnóstico das guardas municipais, chamadas públicas para projetos municipais e capacitação profissional.

O Ministério da Justiça e da Segurança Pública apresentou nesta quarta-feira (22) à Casa Civil o projeto de lei antifacção, que propõe a criação do tipo penal de “organização criminosa qualificada”. Essa nova legislação prevê penas que podem chegar a 30 anos de prisão para os líderes de facções criminosas. A proposta inclui medidas como infiltração policial, monitoramento de comunicações e intervenção judicial em empresas vinculadas a atividades ilícitas.

Anteriormente, as penas para crimes relacionados a organizações criminosas variavam de 3 a 8 anos. Com a nova proposta, a punição para quem promove ou financia esses crimes aumentará para 5 a 10 anos, enquanto a pena para “organização criminosa qualificada” será de 8 a 15 anos. Essa nova classificação é considerada crime hediondo e se aplica a casos em que a facção controla territórios ou atividades econômicas por meio da violência.

Novas Medidas de Combate ao Crime

Além do endurecimento das penas, o projeto estabelece regras para infiltração de policiais nas organizações criminosas, permitindo a criação de empresas fictícias e o monitoramento de conversas entre presos e seus advogados. Também prevê a intervenção judicial em empresas que operam como fachada para as atividades criminosas, com a possibilidade de nomeação de um gestor externo.

Em paralelo, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou um investimento de mais de R$ 170 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública para equipar e treinar guardas municipais. O Programa Município Mais Seguro visa fortalecer a segurança pública local, com foco na capacitação dos agentes e na implementação de novas tecnologias.

Estrutura do Programa

O programa é dividido em quatro pilares principais:

1. Projeto Nacional de Qualificação do Uso da Força: Treinamento e doação de equipamentos de menor potencial ofensivo.

2. Diagnóstico Nacional das Guardas Civis Municipais: Mapeamento da realidade das guardas para subsidiar políticas públicas.

3. Chamada Pública para Projetos Municipais: Lançamento de editais focados em governança e tecnologia.

4. Capacitação e Formação Profissional: Cursos voltados para a prevenção da violência e uso qualificado da força.

Essas iniciativas visam aumentar a sensação de segurança da população, promovendo uma atuação mais cidadã e bem equipada das forças de segurança municipais.

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