- O Conselho de Ética da Câmara arquivou o processo contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por 11 votos a 7, conforme protocolo do PT.
- A representação acusava o parlamentar de articular sanções dos Estados Unidos contra o Brasil e suas autoridades.
- A ministra Gleisi Hoffmann chamou a decisão de vergonhosa e questionou a legitimidade de um parlamentar conspirar com governo estrangeiro.
- O relatório que recomendou o arquivamento foi apresentado pelo delegado Marcelo Freitas (União-MG), que solicitou o encerramento do processo.
- Lindbergh Farias anunciou recurso ao plenário para tentar reverter a decisão, dizendo que já buscará as assinaturas necessárias.
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu, por 11 votos a 7, arquivar o processo contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A representação, protocolada pelo PT, acusava o parlamentar de articular sanções nos Estados Unidos contra o Brasil e suas autoridades. A decisão foi considerada “simplesmente vergonhosa” pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
Gleisi criticou a votação, questionando a legitimidade de um parlamentar conspirar com um governo estrangeiro. “Desde quando trair a pátria deixou de ser crime?”, indagou. O relatório que recomendou o arquivamento foi apresentado pelo deputado Delegado Marcelo Freitas (União-MG), que defendeu o encerramento do processo.
Após o resultado, o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), anunciou que irá recorrer ao plenário para reverter a decisão. “Já vamos coletar as assinaturas necessárias hoje”, afirmou Farias. O desdobramento aumenta a tensão política e pode ter implicações para a imagem do governo e do Legislativo.
A discussão sobre a atuação de Eduardo Bolsonaro e suas consequências para a política brasileira continua em pauta, com reações diversas entre os partidos e a sociedade civil.