- O ex-procurador-chefe do INSS, Virgílio Oliveira Filho, depôs na CPMI nesta quinta-feira, 23, sobre irregularidades na instituição; disse ter sentido medo de depor sem habeas corpus concedido pelo STF, o que o autorizou a ficar em silêncio, e citou a atmosfera hostil de sessões anteriores.
- Ele afirmou que o ambiente na comissão, marcado por tratamento desproporcional, contribuiu para o seu receio de depor.
- Durante o depoimento, Oliveira Filho minimizou perguntas sobre valores recebidos pela esposa, a médica Thaísa Hoffmann, que também depôs; as empresas dela receberam pagamentos de Antonio Carlos Camilo, conhecido como “Careca do INSS”, em serviços de consultoria; prometeu apresentar documentos que comprovem os serviços, mas não detalhou valores.
- O ex-procurador relatou ter sido afastado da Procuradoria-Geral do INSS no mesmo dia da operação Sem Desconto, classificado como injusto, sem que ele comentasse a autoridade que determinou o afastamento; disse ter ocupado cargos comissionados por indicações técnicas, sem vínculos políticos.
- A esposa, Thaísa Hoffmann, reiterou que apresentará documentos para comprovar a legalidade dos serviços prestados às empresas do Careca; a CPMI continua investigando irregularidades no INSS, com foco nas relações entre servidores e prestadores de serviços.
O ex-procurador-chefe do INSS, Virgílio Oliveira Filho, depôs nesta quinta-feira, 23, na CPMI sobre irregularidades na instituição. Ele revelou ter sentido medo de comparecer sem habeas corpus concedido pelo STF, o que lhe permitiu ficar em silêncio durante o depoimento. A atmosfera hostil nas sessões anteriores da comissão, marcada por um tratamento desproporcional, foi um dos fatores que contribuíram para seu receio.
Durante o depoimento, Oliveira Filho minimizou questões sobre os valores recebidos por sua esposa, a médica Thaísa Hoffmann, que também depôs na comissão. As empresas dela receberam pagamentos de Antonio Carlos Camilo, conhecido como “Careca do INSS”, em serviços de consultoria. Oliveira Filho prometeu apresentar documentos que comprovem esses serviços, mas não detalhou os valores.
Detalhes do Depoimento
O ex-procurador se mostrou insatisfeito com seu afastamento da Procuradoria-Geral do INSS, que ocorreu no mesmo dia da operação Sem Desconto, da Polícia Federal. Ele considerou essa decisão judicial injusta, mas afirmou que não cabe a ele opinar sobre a autoridade que a determinou. Oliveira Filho destacou que ocupou cargos comissionados por meio de indicações técnicas, sem vínculos políticos.
Além disso, a esposa de Oliveira Filho, Thaísa, também se comprometeu a apresentar documentos que comprovem a legalidade dos serviços prestados às empresas do Careca. Ela enfatizou a seriedade de seu trabalho e a importância de mostrar a verdade. A CPMI continua a investigar as alegações de irregularidades no INSS, com foco nas relações entre servidores e prestadores de serviços.