- O encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pastores evangélicos no Palácio do Planalto gerou críticas entre religiosos e fiéis, com a presença de figuras como o bispo Samuel Ferreira e o pastor Cezinha da Madureira; segundo declarações, a reunião não representa a opinião da maioria dos evangélicos.
- O pastor Evaldo Carlos, da Primeira Igreja Batista da Praia da Costa, ES, afirmou que a aproximação não mudará a relação com o eleitorado evangélico, destacando a diferença entre participar de uma reunião e formar alianças políticas, e citou objeções a pautas que discordam de valores cristãos, como ideologia de gênero e aborto.
- Nas redes sociais, o encontro provocou críticas; o pastor Silas Malafaia disse que Lula já enganou os evangélicos e que ações do governo vão contra compromissos da campanha, afirmando que houve contradição com promessas eleitorais.
- Outros líderes também se manifestaram. O deputado Sóstenes Cavalcante, do PL, chamou Jorge Messias de “cristão petista” e disse que a nomeação representaria apenas uma fração dos evangélicos; a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou trechos bíblicos sobre justiça e fidelidade, sugerindo que apoiar Lula seria incompatível com a crença cristã.
- Com as eleições de 2026 se aproximando, a relação entre o governo e a comunidade evangélica permanece tensa, segundo líderes religiosos. Eles dizem que o eleitorado cristão será decisivo e que promessas políticas não bastam para conquistar a confiança desse segmento, que pode se distanciar do governo.
O recente encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pastores evangélicos no Palácio do Planalto gerou uma onda de críticas entre líderes religiosos e fiéis. A reunião, que contou com a presença de figuras como o bispo Samuel Ferreira e o pastor Cezinha da Madureira, não representa a opinião da maioria dos evangélicos, segundo diversas declarações. O pastor Evaldo Carlos, da Primeira Igreja Batista da Praia da Costa (ES), afirmou que a aproximação com Lula não mudará a relação com o eleitorado evangélico.
Carlos destacou que a diferença entre participar de uma reunião e formar alianças políticas é significativa. “Respeitamos nossos governantes, mas isso não significa que faremos aliança com partidos de esquerda”, enfatizou. Ele também apontou que a rejeição ao presidente decorre não apenas da figura de Lula, mas das ideologias que ele representa, como a defesa de pautas que vão contra os valores cristãos, como a ideologia de gênero e a liberação do aborto.
Críticas nas Redes Sociais
O encontro provocou reações intensas nas redes sociais. O pastor Silas Malafaia criticou a atitude dos colegas, afirmando que Lula “já enganou os evangélicos” e que suas ações contradizem promessas feitas durante a campanha eleitoral. Malafaia lembrou que, após a eleição, o governo tomou medidas que favorecem a prática do aborto, desmentindo compromissos anteriores.
Outros líderes evangélicos também se manifestaram. O deputado Sóstenes Cavalcante, do PL, rotulou Jorge Messias, potencial indicado ao STF, de “cristão petista”, afirmando que sua nomeação representaria apenas uma fração dos evangélicos. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também se uniu às críticas, publicando trechos bíblicos que abordam a justiça e a fidelidade aos princípios da fé, sugerindo que apoiar Lula seria incompatível com a crença cristã.
O Futuro do Eleitorado Evangélico
Com as eleições de 2026 se aproximando, a relação entre o governo e a comunidade evangélica se torna cada vez mais tensa. Líderes religiosos alertam que o eleitorado cristão será decisivo nas próximas eleições, e as promessas feitas por políticos não são suficientes para conquistar a confiança desse segmento. A insatisfação com a aproximação de pastores com Lula pode refletir em um distanciamento ainda maior entre o governo e a base evangélica, que se sente traída por ações que vão contra seus valores.