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A próxima fronteira jurídica é o rosto humano e a inteligência artificial

OpenAI lança Sora; controvérsia cresce com guardrails, SAG-AFTRA pressiona NO FAKES Act; YouTube amplia remoção de vídeos com likeness não autorizado

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Image: Cath Virginia / The Verge, Getty Images
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  • Lançamento da plataforma Sora pela OpenAI, que permite criar vídeos com a aparência de pessoas reais, gerou controvérsia e ajustes de diretrizes internas.
  • Leis aprovadas no Tennessee e na Califórnia ampliam a proteção contra reprodução não autorizada de likenesses, mas o cenário continua fragmentado sem uma lei federal clara.
  • SAG-AFTRA, sindicato que representa artistas, pressiona por regras mais rígidas e apoia o NO FAKES Act, que busca estabelecer direitos nacionais sobre representação digital; o projeto enfrenta críticas de grupos que veem risco de censura.
  • YouTube anunciou medidas para permitir que criadores removam vídeos que utilizam likenesses sem autorização, como parte de proteção aos direitos de artistas.
  • O debate sobre ética e regulamentação de likeness em IA segue, com OpenAI ajustando diretrizes da Sora; o equilíbrio entre inovação e proteção de direitos individuais enfrenta desafios à medida que a tecnologia avança.

A crescente utilização de inteligência artificial (IA) para replicar rostos e vozes humanas está gerando um intenso debate legal e cultural nos Estados Unidos. O lançamento da plataforma Sora pela OpenAI, que permite a criação de vídeos com a aparência de pessoas reais, intensificou as discussões sobre a proteção de direitos de imagem e voz. A controvérsia foi acentuada após o uso não autorizado de imagens de figuras históricas, levando a reclamações de representantes de direitos autorais.

Recentemente, Tennessee e Califórnia aprovaram leis que ampliam a proteção contra a reprodução não autorizada de likenesses, refletindo a necessidade de regulamentação nesse campo. Entretanto, a legislação ainda é fragmentada e não acompanha a velocidade das inovações tecnológicas. A ausência de uma lei federal clara sobre o uso de likeness em IA cria um cenário confuso, onde cada estado pode adotar abordagens diferentes.

Mudanças e Pressões

A SAG-AFTRA, sindicato que representa artistas, tem pressionado por regras mais rigorosas e apoiado o NO FAKES Act, que visa estabelecer direitos nacionais sobre a representação digital de indivíduos. Este projeto de lei, que inclui responsabilidade para plataformas que permitirem cópias não autorizadas, enfrenta críticas de grupos de defesa da liberdade de expressão, que o veem como um potencial mecanismo de censura.

Além disso, o YouTube anunciou novas medidas para permitir que criadores removam vídeos que utilizam suas likenesses sem autorização. Essa ação é parte de um movimento mais amplo para proteger os direitos dos artistas em um ambiente digital cada vez mais complexo.

Desafios e Oportunidades

O debate sobre a ética e a regulamentação do uso de likeness em IA está longe de ser resolvido. A OpenAI, em resposta às críticas, ajustou as diretrizes da Sora, mas o desafio de equilibrar inovação e proteção dos direitos individuais persiste. Com a evolução das tecnologias de IA, a sociedade se vê diante de novas questões: até que ponto é aceitável gerar conteúdo que represente outras pessoas, e quais são as implicações legais e éticas disso?

A situação continua a evoluir, e as respostas para essas perguntas podem moldar o futuro da interação entre tecnologia e direitos pessoais nos próximos anos.

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