- Lula da Silva afirmou que Jair Bolsonaro foi tratado como “rei morto, rei posto” na reunião com Donald Trump em Kuala Lumpur, Malásia, no último domingo, e ressaltou que Bolsonaro faz parte do passado político brasileiro; Trump teria entendido a situação.
- Lula informou que, em três encontros, Trump perceberia que Bolsonaro não tem relevância política atual; o encontro foi o primeiro desde negociações sobre tarifas, que incluem taxação de 50% ao Brasil, e Lula rebateu uma carta dos EUA que justificava a imposição.
- Críticas ao processo judicial: Lula disse que o caso contra Bolsonaro foi conduzido com seriedade, com evidências e depoimentos de pessoas próximas; afirmou ter explicado a Trump a gravidade das tentativas de desestabilização política no Brasil, mencionando ameaças de morte contra ele e outros líderes.
- Trump afirmou ter ficado descontente com a situação de Bolsonaro, dizendo ter mantido boa relação com o ex-presidente e o considerando honesto; Lula reforçou que decisões do Judiciário não podem ser influenciadas por fatores externos, o que foi aceito por Trump.
- Expectativas futuras: o ministro Mauro Vieira considerou o encontro positivo e reiterou o pedido de suspensão das tarifas durante as negociações; o governo brasileiro espera facilitar um novo entendimento econômico entre Brasil e Estados Unidos, que já tiveram relações comerciais tensas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi tratado como “rei morto, rei posto” durante a reunião com Donald Trump em Kuala Lumpur, na Malásia, no último domingo (26). Lula destacou que Bolsonaro faz parte do passado político brasileiro, enfatizando que Trump compreendeu essa situação.
Durante a coletiva de imprensa, Lula mencionou que, em três reuniões, Trump perceberia que Bolsonaro não tinha relevância política atual. O encontro foi o primeiro entre os dois após negociações sobre tarifas comerciais, que incluem uma taxação de 50% ao Brasil. Lula também aproveitou a oportunidade para rebater uma carta dos Estados Unidos que justificava essa imposição.
Críticas ao Processo Judicial
Lula explicou que o processo judicial contra Bolsonaro foi conduzido de forma séria, com evidências substanciais, incluindo depoimentos de pessoas próximas ao ex-presidente. Ele afirmou que esclareceu a Trump a gravidade das tentativas de desestabilização política no Brasil, mencionando ameaças de morte contra ele e outros líderes.
Trump, por sua vez, expressou descontentamento com a situação de Bolsonaro, ressaltando que sempre teve uma boa relação com o ex-presidente e o considerava honesto. No entanto, Lula deixou claro que as decisões do Judiciário brasileiro não podem ser influenciadas por fatores externos, o que foi aceito por Trump durante a conversa.
Expectativas Futuras
Após a reunião, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, considerou o encontro positivo e reiterou o pedido de Lula para a suspensão das tarifas enquanto as negociações estão em andamento. O governo brasileiro espera que essa medida facilite um novo entendimento econômico entre os dois países, que já tiveram relações comerciais tensas.