- O ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão afirmou, em entrevista à Agência Brasil, que a prevenção deve ser o eixo central no combate ao câncer, ampliando a atuação além de diagnóstico e tratamento.
- Temporão, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, destacou o câncer como desafio social e econômico e defendeu a reorganização do SUS com regionalização do atendimento.
- A proposta visa melhorar a assistência a pacientes com doenças complexas e reduzir desigualdades regionais no Brasil.
- Ele afirmou que a regionalização permitiria que municípios se unam em regiões, tornando o atendimento mais eficiente.
- A mudança estrutural é apresentada como forma de fortalecer o sistema de saúde e ampliar a equidade no acesso aos serviços.
O ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão destacou a importância da prevenção no combate ao câncer, durante entrevista à Agência Brasil. Segundo ele, a abordagem atual, que foca principalmente no diagnóstico e tratamento, precisa ser ampliada. A prevenção e a promoção da saúde devem ser o eixo central na luta contra a doença, que já representa um grave problema de saúde pública.
Temporão, que é pesquisador na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e tem vasta experiência na área, enfatizou que o câncer é um desafio social e econômico. Ele defende uma reestruturação do Sistema Único de Saúde (SUS), com a proposta de regionalizar o atendimento. Essa mudança visa melhorar a assistência a pacientes com doenças complexas e reduzir as desigualdades regionais que persistem no Brasil.
Desigualdades Regionais
A desigualdade no acesso ao tratamento do câncer é um tema recorrente nas discussões sobre saúde no país. Estudos mostram que a mortalidade por câncer é mais alta em nações com renda média e baixa, o que reforça a necessidade de políticas públicas eficazes. Temporão sugere que a reorganização do SUS pode ser uma solução para que os municípios se unam em regiões, possibilitando um atendimento mais eficiente.
A proposta de Temporão não é apenas uma visão pontual, mas sim uma chamada à ação para que o sistema de saúde brasileiro se fortaleça e atenda de forma mais equitativa a todos os cidadãos. Essa mudança estrutural é crucial para enfrentar um problema que, se não tratado adequadamente, pode continuar a crescer e impactar a população mais vulnerável.