- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um pedido de impeachment protocolado por Fernando Francischini, presidente do Solidariedade no Paraná, nesta sexta-feira, 24 de outubro.
- Francischini aponta rombo de R$ 4,4 bilhões nos Correios e gastos com o programa Pé de Meia, além de mudança de meta fiscal de 0,5 por cento para resultado neutro e possível déficit de até R$ 30,9 bilhões.
- O documento também cita gastos de R$ 4,58 bilhões em viagens oficiais, valor superior ao total da gestão anterior.
- Irregularidades no Pé de Meia teriam ocorrido sem passagem pela Conta Única do Tesouro Nacional, com impacto orçamentário previsto de R$ 12,5 bilhões em 2025.
- A defesa do governo ainda não respondeu; Advocacia-Geral da União (AGU), Casa Civil e Controladoria-Geral da República (CGU) foram contatadas sem retorno. O texto também menciona suposta perseguição a vozes dissonantes e propostas de controle de redes sociais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta um novo pedido de impeachment protocolado por Fernando Francischini, presidente do Solidariedade no Paraná. O pedido, apresentado nesta sexta-feira, 24 de outubro, aponta uma série de irregularidades em sua gestão econômica, destacando um suposto rombo de R$ 4,4 bilhões nos Correios e gastos excessivos com o programa *Pé de Meia*.
Francischini argumenta que as ações de Lula não são meros erros, mas um atentado sistemático contra a Constituição Federal. O pedido critica a mudança na meta fiscal, que passou de um superávit primário de 0,5% para um resultado neutro, sugerindo um possível déficit de até R$ 30,9 bilhões. Além disso, menciona gastos de R$ 4,58 bilhões em viagens oficiais, um valor superior ao total da gestão anterior.
Críticas à Gestão
O documento também menciona irregularidades na execução do programa *Pé de Meia*, que supostamente não passou pela Conta Única do Tesouro Nacional. Este programa, que visa ajudar estudantes de baixa renda, teria um impacto orçamentário previsto de R$ 12,5 bilhões em 2025. Francischini ressalta que essas ações demonstram um desvio de controle sobre as finanças públicas.
A defesa do governo ainda não se manifestou sobre o pedido. A Advocacia-Geral da União, a Casa Civil e a Controladoria-Geral da República foram contatadas, mas não houve retorno até o momento. As críticas à gestão de Lula não se restringem apenas à economia; o pedido de impeachment também menciona a suposta perseguição a vozes dissonantes e propostas de controle das redes sociais, que, segundo Francischini, ameaçam a liberdade de expressão.
O cenário político se intensifica à medida que essas acusações se espalham, refletindo um ambiente de crescente tensão entre o governo e a oposição.