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Relator da CPMI pede nova prisão de empresário suspeito de fraudes no INSS

Gaspar apresenta novo pedido de prisão preventiva contra Domingos Sávio; CPMI aponta desvio de R$ 500 milhões de aposentados via associações e empresas de fachada

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Relator da CPMI, Alfredo Gaspar (União-AL) (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)
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  • O relator da CPMI do INSS, Alfredo Gaspar, apresentará novo pedido de prisão preventiva contra Domingos Sávio de Castro, apontado como líder do esquema que desviou R$ 500 milhões de aposentados e pensionistas.
  • O esquema operava por meio de associações de fachada e centrais de atendimento (call centers), que aplicavam descontos não autorizados em benefícios do INSS; Sávio atuou como procurador de uma associação que retirou R$ 100 milhões após um Acordo de Cooperação Técnica em 2023.
  • Durante o depoimento, Sávio permaneceu em silêncio, amparado por habeas corpus concedido pelo ministro Luiz Fux (Supremo Tribunal Federal). O primeiro pedido de prisão, feito em setembro, ainda aguarda análise do ministro André Mendonça (STF).
  • Relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal indicam que a associação não prestou serviços e que os valores foram integralmente retirados dos aposentados; o grupo criou associações apenas para desviar recursos.
  • A CPMI continua investigando o caso, com potencial efeito sobre a população de aposentados no Brasil.

O relator da CPMI do INSS, Alfredo Gaspar, anunciou que apresentará um novo pedido de prisão preventiva contra o empresário Domingos Sávio de Castro, apontado como líder de um esquema de fraudes que desviou R$ 500 milhões de aposentados e pensionistas. O relator afirmou que o esquema utilizava associações e empresas de fachada para aplicar descontos ilegais em benefícios previdenciários.

Durante o depoimento, Sávio optou por permanecer em silêncio, amparado por um habeas corpus concedido pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). Gaspar criticou a situação, destacando que o empresário chegou à CPMI “blindado” e que sua postura reflete a impunidade no país. O primeiro pedido de prisão, feito em setembro, ainda aguarda análise do ministro André Mendonça, relator do caso no STF.

Esquema de Fraudes

Os dados da CPMI revelam que o grupo operava por meio de associações de fachada e call centers, que realizavam descontos não autorizados em benefícios do INSS. Gaspar apresentou um gráfico detalhando o funcionamento do esquema e afirmou que R$ 500 milhões foram desviados de aposentados. Ele também destacou que Sávio atuou como procurador de uma associação que retirou R$ 100 milhões de beneficiários após um Acordo de Cooperação Técnica em 2023.

Relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal indicam que a associação nunca prestou serviços e que os valores foram integralmente retirados dos aposentados. Gaspar enfatizou que o grupo criou associações apenas para desviar recursos, enquanto Sávio negou as acusações, afirmando não ter retirado dinheiro de ninguém.

A CPMI continua investigando o caso, que envolve um esquema complexo de corrupção e desvio de recursos públicos, com potencial impacto significativo sobre a população de aposentados no Brasil.

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