- A Operação Rejeito foi transferida da Justiça Federal para o Supremo Tribunal Federal (STF) após a menção ao nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) em investigações sobre mineração ilegal em Minas Gerais. O esquema envolve empresas de fachada, registros em nome de laranjas e corrupção, com impacto na Serra do Curral.
- O nome de Pacheco apareceu no celular de um dos investigados, o delegado federal Rodrigo Teixeira, em um diagrama que reúne outros envolvidos. A Justiça bloqueou R$ 1,5 bilhão de suspeitos; foram cumpridos 79 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão preventiva.
- A tramitação do caso foi interrompida pela citação de Pacheco, levando o caso diretamente ao STF.
- Pacheco negou qualquer vínculo ilegal com João Alberto Lages, mencionado no mesmo diagrama, afirmando que a amizade não implica envolvimento com as atividades investigadas e mostrando surpresa com a remessa do caso ao STF.
- O contexto político aponta que Pacheco é indicado como possível ministro do STF, com fala de apoio de Davi Alcolumbre (União) e possibilidade de Lula indicar Jorge Messias para o cargo, além de pressões por uma mulher negra na vaga.
A Operação Rejeito foi transferida da Justiça Federal para o Supremo Tribunal Federal (STF), após a menção do nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) em investigações sobre mineração ilegal em Minas Gerais. A operação investiga um esquema que envolve empresas de fachada, registros em nome de laranjas e corrupção, afetando áreas como a Serra do Curral.
O nome de Pacheco foi encontrado no celular de um dos investigados, o delegado federal Rodrigo Teixeira, em um diagrama que inclui vários outros nomes. A Justiça bloqueou R$ 1,5 bilhão de suspeitos, e foram cumpridos 79 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão preventiva. A tramitação do caso foi interrompida com a citação do senador, levando-o diretamente ao STF.
Reação de Pacheco
Em resposta, Pacheco negou qualquer vínculo ilegal com o ex-deputado João Alberto Lages, mencionado no mesmo diagrama. Ele afirmou que a amizade com Lages não implica em envolvimento com as atividades investigadas. O senador expressou surpresa com a decisão de remeter o caso ao STF, questionando a falta de provas concretas.
Contexto Político
A citação de Pacheco ocorre em um momento sensível, já que ele é considerado um dos candidatos à vaga de ministro do STF. Apesar do apoio do senador Davi Alcolumbre (União-AP), informações indicam que o presidente Lula (PT) pode optar por indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, para o cargo. Movimentos sociais também pressionam por uma indicação de uma mulher negra para a posição.