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Defensoria pede STF que rejeite denúncia contra Eduardo Bolsonaro

Defensoria Pública da União pede ao Supremo Tribunal Federal rejeição da denúncia contra Eduardo Bolsonaro no inquérito do tarifaço; Moraes determinou defesa pela DPU; deputado deixou o Brasil em 2025 e não compareceu a sessões

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Defensoria Pública da União contestou o STF e disse que não pode atuar na defesa de Eduardo Bolsonaro. (Foto: Sáshenka Gutiérrez / EFE)
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  • A Defensoria Pública da União pediu ao Supremo Tribunal Federal que rejeite a denúncia contra o deputado Eduardo Bolsonaro, apresentada pela Procuradoria-Geral da República, ligada ao inquérito sobre o chamado “tarifaço” dos Estados Unidos contra o Brasil.
  • O pedido ocorreu após o ministro Alexandre de Moraes determinar que a DPU assumisse a defesa do parlamentar, que está nos Estados Unidos e não designou advogado. A DPU alegou não poder atuar, e Moraes intimou a defesa.
  • A DPU sustenta que as manifestações públicas de Eduardo Bolsonaro são exercício legítimo da liberdade de expressão e do mandato parlamentar; afirma ainda que as sanções econômicas citadas são impostas pelo governo dos Estados Unidos e não decorrem de ações do deputado.
  • A Procuradoria-Geral da República acusa Eduardo Bolsonaro de incentivar sanções comerciais do governo de Donald Trump contra o Brasil, incluindo a aplicação da Lei Magnitsky e a suspensão de vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal e integrantes do governo federal.
  • Eduardo deixou o Brasil em fevereiro de 2025 e tirou licença de 120 dias do mandato, encerrada em 20 de julho; desde então, não comparece às sessões da Câmara, o que pode resultar na cassação por faltas injustificadas.

A Defensoria Pública da União (DPU) protocolou nesta sexta-feira, 31 de outubro de 2025, um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja rejeitada a denúncia contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A acusação, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), está relacionada ao inquérito que investiga o chamado “tarifaço” dos Estados Unidos contra o Brasil.

O pedido da DPU ocorre após o ministro Alexandre de Moraes determinar que a defensoria assumisse a defesa do parlamentar, que se encontra nos EUA e não designou advogado para representá-lo. A DPU, no entanto, alegou que não poderia atuar no caso, mas Moraes desconsiderou essa posição e intimou a DPU a apresentar uma defesa.

Argumentos da Defensoria

A DPU argumenta que a denúncia da PGR se baseia em manifestações públicas de Eduardo Bolsonaro, as quais são vistas como exercício legítimo da liberdade de expressão e do mandato parlamentar. Além disso, a defensoria destacou que as sanções econômicas mencionadas na denúncia foram impostas pelo governo dos Estados Unidos e não decorrem de ações do deputado.

A PGR acusa Eduardo Bolsonaro de incentivar sanções comerciais do governo Donald Trump contra o Brasil, incluindo a aplicação da Lei Magnitsky e a suspensão de vistos de ministros do STF e integrantes do governo federal.

Consequências da Ausência

Eduardo Bolsonaro deixou o Brasil em fevereiro de 2025 e pediu licença de 120 dias de seu mandato, encerrada em 20 de julho. Desde então, não compareceu às sessões da Câmara dos Deputados, o que pode resultar na cassação do seu mandato por faltas injustificadas. A situação levanta questões sobre a responsabilidade dos parlamentares em manter sua presença e atuação no legislativo.

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