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O design do salão de Trump pode não ser IA, mas continua um desastre

Salão de baile da Casa Branca tem falhas de projeto e divergências entre renderings e blueprint; demissão da Comissão de Belas Artes dos EUA e custo de US$ 300 milhões

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Photo: Salwan Georges / The Washington Post via Getty Images
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  • O salão de baile da Casa Branca, avaliado em US$ 300 milhões e com 90 mil pés², gera polêmica por falhas estruturais relevantes.
  • Renderizações apresentam inconsistências como 11 janelas arqueadas em vez de 9 e duas escadas, levantando dúvidas sobre a precisão do modelo em relação ao blueprint.
  • O desenvolvimento acelerado ocorreu sem a revisão formal habitual; a demissão de todos os membros da US Commission of Fine Arts pelo presidente indica falta de supervisão. Especialistas dizem que a pressa pode ter contribuído para os erros.
  • Relatos apontam que o modelo foi criado com impressão 3D em fotopolímero, com acabamento granuloso; avaliadores destacam que as falhas vão além da tecnologia e dependem de controle de qualidade inadequado.

O projeto do salão de baile da Casa Branca, avaliado em US$ 300 milhões e com 90 mil pés quadrados, tem gerado polêmica devido a falhas estruturais significativas. As renderizações mostram inconsistências como 11 janelas arqueadas em vez de 9 e duas escadas, o que levanta dúvidas sobre a precisão do modelo em relação ao blueprint apresentado por Donald Trump.

Além das discrepâncias visíveis, o desenvolvimento acelerado do projeto ocorreu sem a revisão formal habitual. A demissão de todos os membros da US Commission of Fine Arts por Trump, órgão responsável por aconselhar sobre designs de edifícios públicos, indica uma falta de supervisão. Especialistas afirmam que a pressa pode ter contribuído para os erros. O arquiteto Paul Preissner, da Universidade de Illinois, observa que as falhas não podem ser atribuídas apenas à tecnologia, mas sim à falta de controle de qualidade.

Críticas e Erros Estruturais

Relatos sugerem que o modelo foi criado com impressão 3D em fotopolímero, resultando em um acabamento granuloso. No entanto, Preissner ressalta que isso não justifica as inconsistências estruturais. O projeto, que superará em tamanho a residência principal da Casa Branca, está sendo desenvolvido sem seguir as regras normais de arquitetura.

Críticos, como Kate Wagner, destacam que a abordagem tradicionalista da McCrery Architects, responsável pelo design, torna improvável que a inteligência artificial tenha causado os erros. A situação é considerada alarmante, com Wagner afirmando que as normas arquitetônicas parecem não ser aplicadas neste caso, refletindo uma gestão descuidada do projeto.

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