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Ricardo Galvão assume vaga de Boulos na Câmara

Ricardo Galvão assume vaga na Câmara dos Deputados em 29 de outubro de 2025, substituindo Guilherme Boulos, que tornou-se ministro da Secretaria-Geral da Presidência; ele deixa a presidência do CNPq

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Quem é Ricardo Galvão, pesquisador que assumiu a vaga de Boulos na Câmara
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  • Em vinte e nove de outubro de dois mil e vinte e cinco, Ricardo Galvão assumiu vaga na Câmara dos Deputados, substituindo Guilherme Boulos, que passou a ocupar o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência; ele também deixou a presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
  • Galvão ficou conhecido em dois mil e dezenove ao ser demitido do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) após enfrentar o então presidente Jair Bolsonaro sobre dados do desmatamento na Amazônia; Bolsonaro disse que os números eram falsos, o que foi contestado por Galvão.
  • Natural de Itajubá, Minas Gerais, tem formação em Engenharia de Telecomunicações pela Universidade Federal Fluminense e doutorado em Física de Plasmas pelo Massachusetts Institute of Technology (Massachusetts Institute of Technology — MIT); atuou no Instituto de Física da Universidade de São Paulo e já presidiu a Sociedade Brasileira de Física.
  • Em dois mil e vinte e dois, recebeu 40.356 votos e foi reconhecido pela revista Nature como uma das dez pessoas mais importantes para a ciência.
  • Com o novo cargo, pretende defender a ciência e a transparência no debate político, trazendo experiência para o parlamento; a presença de cientistas na política é vista como avanço frente à desinformação.

O físico Ricardo Galvão assumiu, em 29 de outubro de 2025, uma vaga na Câmara dos Deputados, substituindo Guilherme Boulos, que se tornou ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Galvão, que também deixou a presidência do CNPq, é conhecido por sua defesa dos dados científicos em meio a críticas políticas.

A notoriedade de Galvão cresceu em 2019, quando foi demitido do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) após confrontar o então presidente Jair Bolsonaro sobre dados do desmatamento na Amazônia. Na ocasião, Bolsonaro alegou que os números eram falsos, uma afirmação prontamente contestada por Galvão, que se destacou pela resistência ao negacionismo científico.

Natural de Itajubá, Minas Gerais, Galvão possui uma sólida formação acadêmica, incluindo graduação em Engenharia de Telecomunicações pela Universidade Federal Fluminense e doutorado em Física de Plasmas pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Sua carreira inclui passagens pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo e pela presidência da Sociedade Brasileira de Física.

Contribuições e Reconhecimento

Em 2022, Galvão recebeu 40.356 votos nas eleições, sendo reconhecido como uma das dez pessoas mais importantes para a ciência pela revista Nature. Sua trajetória é marcada pela defesa da ciência e pela luta contra o autoritarismo, refletindo seu compromisso com a integridade dos dados científicos.

Com sua nova posição na Câmara, Galvão pretende continuar sua luta em prol da ciência e da transparência, trazendo sua experiência e conhecimento para o debate político. A presença de um cientista na política é vista como um avanço significativo, especialmente em tempos de crescente desinformação.

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