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Senado dos EUA vota para bloquear tarifas para Canadá e Brasil

Senado dos Estados Unidos vota para anular a autoridade de Trump de impor tarifas à Canadá; quatro republicanos aderiram; medida não entra em vigor sem Câmara dos Representantes

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Senado dos EUA vota para bloquear tarifas para Canadá e Brasil
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  • O Senado dos Estados Unidos votou para revogar a autoridade do presidente Donald Trump de impor tarifas sobre o Canadá; medida segue uma votação anterior que bloqueou tarifas contra o Brasil e depende da aprovação da Câmara para entrar em vigor.
  • A resolução foi aprovada por cinquenta votos a favor e quarenta e seis contra, com quatro republicanos rompendo com o partido: Collins, McConnell, Murkowski e Rand Paul.
  • A votação representa um revés para a administração Trump, que enfrenta resistência interna no Partido Republicano.
  • A Câmara dos Representantes já aprovou a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, que limita ações do presidente sobre tarifas até 2026; a norma impede a revogação de decisões tarifárias nesse prazo.
  • O vice-presidente do Senado, J. D. Vance, disse que romper com a estratégia tarifária seria um grande erro e que as tarifas são ferramentas para negociar melhores acordos. Rand Paul afirmou que a insatisfação com as tarifas não justifica uma emergência.

O Senado dos Estados Unidos votou nesta quarta-feira para revogar a autoridade do presidente Donald Trump de impor tarifas sobre o Canadá. Essa decisão se segue a uma votação anterior que bloqueou tarifas semelhantes direcionadas ao Brasil. Ambas as medidas, no entanto, não têm efeito imediato, pois precisam da aprovação da Câmara dos Representantes.

Os senadores aprovaram a resolução com 50 votos a favor e 46 contra, com quatro republicanos se juntando aos democratas. Os senadores Susan Collins, Mitch McConnell, Lisa Murkowski e Rand Paul foram os que romperam a linha do partido. Essa votação representa um revés significativo para a administração Trump, que enfrenta crescente resistência dentro do próprio partido.

Contexto das Tarifas

A votação ocorre em um momento de tensão nas relações comerciais entre os EUA e seus aliados. A Câmara já havia aprovado a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, que limita as ações do presidente sobre tarifas até 2026. Tal norma, originada na Guerra Fria, impede a revogação de decisões tarifárias até o prazo estabelecido.

A discussão sobre tarifas também se intensificou após um anúncio do governo de Ontário, no Canadá, que criticava as políticas tarifárias de Trump. O presidente reagiu, classificando o anúncio como uma “grave tergiversação dos fatos” e anunciou a suspensão das negociações comerciais com o Canadá, além de um aumento adicional de 10% nas tarifas.

Implicações Políticas

O vice-presidente J. D. Vance, que preside o Senado, alertou que romper com a estratégia tarifária da Casa Branca seria um “grande erro”. Ele defendeu que as tarifas são uma ferramenta crucial para negociar melhores acordos comerciais. Contudo, sua advertência não foi suficiente para impedir a dissidência entre os republicanos.

O senador Rand Paul, que se opôs às tarifas, argumentou que a insatisfação com as tarifas não justifica uma emergência. Para ele, isso representa um abuso do poder de emergência e uma renúncia do Congresso em sua função tradicional de legislar sobre impostos.

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