- A Polícia Federal deflagrou a oitava fase da Operação Overclean nesta sexta-feira, 31 de outubro, em Brasília, São Paulo, Palmas e Gurupi, com mandados de busca e apreensão e sequestro de valores, para desarticular grupo suspeito de corrupção e lavagem de dinheiro, com apoio da Controladoria-Geral da União e da Receita Federal.
- Entre os alvos estão o secretário-geral do Podemos, Luiz Cláudio Freire de Souza França, e ex-gestores de Tocantins e Goiás, Claudinei Aparecido Quaresemin e Éder Martins Fernandes, com indícios de atuação em contratos de dedetização da Secretaria de Educação do Tocantins e de superfaturamento e pagamento de propina.
- Um empresário investigado, Alex Parente, teria conseguido contratos de até 16,9 milhões de reais por meio de licitações fraudulentas, repassando cerca de 1 milhão de reais em propinas a servidores estaduais.
- Os investigados podem responder por organização criminosa e fraude em licitações.
- A Overclean começou em dezembro de 2024 e já desvendou desvios superiores a 1,4 bilhão de reais em emendas parlamentares, com fases anteriores mirando políticos e empresários na Bahia, Goiás e São Paulo.
A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira, 31 de outubro, a oitava fase da Operação Overclean, que investiga fraudes em licitações e desvios de recursos públicos. A ação foi realizada em Brasília, São Paulo, Palmas e Gurupi, com mandados de busca e apreensão e sequestro de valores. O objetivo é desarticular um grupo suspeito de corrupção e lavagem de dinheiro, com apoio da Controladoria-Geral da União e da Receita Federal.
Entre os alvos estão o secretário-geral do Podemos, Luiz Cláudio Freire de Souza França, e ex-gestores de Tocantins e Goiás, como Claudinei Aparecido Quaresemin e Éder Martins Fernandes. A investigação aponta que o grupo atuou em contratos de dedetização da Secretaria de Educação do Tocantins, com indícios de superfaturamento e pagamento de propina.
Um dos empresários investigados, Alex Parente, teria conseguido contratos de até 16,9 milhões de reais por meio de licitações fraudulentas, repassando cerca de 1 milhão de reais em propinas a servidores estaduais. Os investigados poderão responder por diversos crimes, incluindo organização criminosa e fraude em licitações.
A Operação Overclean, iniciada em dezembro de 2024, já desvendou um esquema que desviou mais de 1,4 bilhão de reais em emendas parlamentares, com fases anteriores mirando políticos e empresários na Bahia, Goiás e São Paulo. A ação atual reforça o compromisso das autoridades em combater a corrupção e a má gestão de recursos públicos.