- O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pode ser reconduzido por mais dois anos, conforme parecer do senador Omar Aziz (PSD-AM). A sabatina está marcada para 12 de novembro.
- A recondução foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agosto e depende da aprovação do Senado para vigorar até 2027.
- O parecer foi apresentado à Comissão de Constituição e Justiça do Senado e destaca os 38 anos de atuação de Gonet no Ministério Público.
- Aziz elogiou a postura técnica e institucional de Gonet, incluindo investigações ligadas à tentativa de golpe de 8 de janeiro; o relatório será lido em 5 de novembro.
- Se a recondução for aprovada, Gonet comandará a Procuradoria-Geral da República, com votação no plenário exigindo 41 votos favoráveis.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pode ser reconduzido ao cargo por mais dois anos, conforme parecer favorável do senador Omar Aziz (PSD-AM). A sabatina de Gonet está agendada para 12 de novembro. A recondução, assinada pelo presidente Lula em agosto, ainda precisa da aprovação do Senado para ser efetivada até 2027.
O relatório de Aziz, apresentado à Comissão de Constituição e Justiça do Senado, destaca a experiência de Gonet, que possui 38 anos de atuação no Ministério Público. O senador elogiou sua postura técnica e institucional na condução de investigações, incluindo aquelas relacionadas à tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro. O documento será lido na próxima quarta-feira, 5 de novembro.
Aziz ressaltou que, desde a posse de Gonet em 2023, o Ministério Público tem experimentado um período de estabilidade e cooperação interna. O parecer menciona que a atuação apartidária do procurador é evidente, com a ausência de divergências significativas na gestão atual. Gonet, que já apresentou denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, tem sido reconhecido por sua atuação em ações penais e acordos de não persecução.
Caso a recondução seja aprovada, Gonet seguirá à frente da Procuradoria-Geral da República, consolidando sua trajetória em um momento crítico para a democracia brasileira. A votação no plenário do Senado requer 41 votos favoráveis para a confirmação.