- O prefeito de Uruapan, Carlos Alberto Manzo Rodríguez, foi assassinado a tiros no centro histórico da cidade na noite de sábado, 1º de novembro de 2025, durante as celebrações do Dia de los Muertos.
- Manzo foi atingido por sete disparos, não resistanto e morreu mesmo após ser levado ao hospital; um integrante da comitiva e um segurança ficaram feridos; o atirador foi morto no local.
- A arma utilizada está ligada a conflitos entre facções criminosas na região; as investigações estão em curso, com todas as linhas de apuração sendo consideradas.
- O episódio ocorre após Manzo ter pedido ajuda pública contra o crime em dezembro de 2024 e estar sob proteção policial desde então, com reforço de segurança em maio do mesmo ano.
- Repercussão na cidade incluiu cortejo fúnebre com centenas de moradores; houve cânticos por justiça e críticas ao governo, em contexto de violência política na região, que já registrou outros casos relacionados a autoridades locais.
Carlos Alberto Manzo Rodríguez, prefeito de Uruapan, Michoacán, foi assassinado a tiros durante as celebrações do Dia de los Muertos, na noite de sábado, 1º de novembro de 2025. O ataque ocorreu no centro histórico da cidade, onde dezenas de pessoas estavam reunidas. Manzo, que estava sob proteção policial desde dezembro de 2024, foi atingido por sete disparos e não sobreviveu, apesar de ter sido levado ao hospital. Um membro de sua comitiva e um segurança também ficaram feridos.
O autor dos disparos foi morto no local, conforme informou Omar García Harfuch, secretário de Segurança Federal. A arma utilizada no crime está relacionada a conflitos entre facções criminosas na região, amplamente afetada pela violência do narcotráfico. As investigações estão em andamento, e todas as linhas de apuração estão sendo consideradas para esclarecer o ato violento.
Reações e Contexto
A morte de Manzo Rodríguez gerou comoção na cidade. Centenas de moradores participaram do cortejo fúnebre, vestindo preto e segurando fotografias do prefeito. Durante a cerimônia, gritos de “Justiça! Justiça! Fora Morena!” ecoaram, em referência ao partido da presidente mexicana, Claudia Sheinbaum. O prefeito havia, em meses anteriores, solicitado publicamente apoio do governo para enfrentar os cartéis que atuam na região, acusando o governador de Michoacán e a polícia estadual de corrupção.
O assassinato de Manzo não é um caso isolado. Em junho de 2025, Salvador Bastidas, prefeito de Tacámbaro, também foi morto, assim como o jornalista Mauricio Cruz Solís, que foi baleado em Uruapan após entrevistar Manzo. A violência política e os ataques a figuras públicas refletem a grave crise de segurança no estado, que continua a ser um campo de batalha entre grupos criminosos rivais.