- A oposição criticou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva por decretar a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em Belém durante a COP 30, alegando priorizar a proteção de chefes de Estado e eventos internacionais em detrimento da segurança cotidiana.
- O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), teve três pedidos de apoio negados para combater o crime organizado.
- O líder da oposição, deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), afirmou que o presidente é incoerente e despreza a vida e a segurança do povo.
- A última megaoperação no Rio resultou na prisão de 113 criminosos e vitimou 121 pessoas, contraste que a oposição afirma com a rapidez da atuação do governo na COP 30, que reunirá 140 delegações estrangeiras e mais de 50 chefes de Estado.
- O decreto de GLO em Belém visa proteger infraestrutura crítica, como usinas e portos, além de assegurar a presença de autoridades na conferência, cuja abertura está marcada para o dia 10 de novembro.
A oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a decisão de decretar uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em Belém, durante a COP 30. Enquanto isso, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), teve três pedidos de apoio negados para combater o crime organizado. O deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição, acusou Lula de “incoerência e desprezo pela vida e pela segurança do povo brasileiro”.
O governo federal priorizou a segurança de chefes de Estado e eventos internacionais, segundo a oposição. A crítica se intensificou com a afirmação de que, enquanto a proteção de autoridades estrangeiras mobiliza toda a estrutura de defesa nacional, a segurança cotidiana dos cidadãos fluminenses é negligenciada. “Essa omissão criminosa é a face real de um governo que trata o tráfico como vítima da sociedade”, disse Zucco.
A última megaoperação no Rio de Janeiro resultou na prisão de 113 criminosos e vitimou 121 pessoas, a maioria ligada ao crime organizado. A oposição ressalta que essa realidade contrasta com a rapidez do governo em acionar recursos para a segurança durante a COP 30, que contará com 140 delegações estrangeiras e mais de 50 chefes de Estado.
Críticas à Seletividade na Segurança
Os opositores afirmam que o governo de Lula adota uma abordagem de “dois pesos e duas medidas” na segurança pública. Enquanto os pedidos de apoio do estado do Rio são ignorados, a GLO foi decretada em Belém após solicitação do governador Helder Barbalho (MDB), aliado do presidente. Essa situação é vista como uma forma de servir como vitrine para eventos internacionais, enquanto a população enfrenta a violência nas ruas.
O decreto de GLO em Belém visa proteger a infraestrutura crítica do estado, como usinas e portos, além de garantir a segurança das autoridades presentes na conferência. A COP 30 está marcada para começar no dia 10 de novembro.