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Espanha concede cidadania a descendentes das Brigadas internacionais

Governo espanhol concede cidadania a 170 descendentes de voluntários das Brigadas Internacionais; cerimônia em Madrid marca avanço na memória democrática e nas ações contra o regime

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Len Crome, fourth from right, became the chief medical officer for the brigades by 1938. Photograph: Peter Crome
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  • O governo espanhol concedeu cidadania a 170 descendentes de voluntários das Brigadas Internacionales, com cerimônia em Madrid; o primeiro-ministro Pedro Sánchez elogiou a homenagem ao afirmar que “é uma honra chamá-los de compatriotas”.
  • As Brigadas Internacionales reuniram cerca de 32.000 voluntários de várias partes do mundo, incluindo cerca de 2.500 britânicos e irlandeses; 530 pessoas morreram durante o conflito.
  • Além da cidadania, o governo comprometeu-se a banir a Fundação Francisco Franco e a remover símbolos do regime; o prazo para defesa da fundação contra acusações de apologia é de 10 dias.
  • Na cerimônia, foram homenageadas 18 vítimas do regime de Franco, incluindo o poeta Federico García Lorca e o cineasta Luis Buñuel; a sobrinha de Lorca, Laura García Lorca, destacou a importância de lembrar também os não famosos.
  • As ações representam um movimento na Espanha para enfrentar o legado franquista e preservar a memória democrática, com passos voltados à justiça e ao reconhecimento histórico.

O governo espanhol concedeu cidadania a 170 descendentes de voluntários das Brigadas Internacionais, que lutaram contra o regime fascista de Franco durante a Guerra Civil Espanhola. A cerimônia ocorreu em Madrid e foi marcada pelo discurso do primeiro-ministro, Pedro Sánchez, que elogiou a coragem dos novos cidadãos, afirmando que “é uma honra chamá-los de compatriotas”.

As Brigadas Internacionais, que contaram com cerca de 32.000 voluntários de diversas partes do mundo, incluíram aproximadamente 2.500 britânicos e irlandeses, dos quais 530 perderam a vida. Essa homenagem é parte de um esforço contínuo para reconhecer a luta contra o fascismo e a defesa da democracia, especialmente em um momento em que essas questões estão novamente em pauta globalmente.

Reconhecimento e Memória

Sánchez também destacou a importância de honrar a memória dos que lutaram pela democracia, sublinhando que o reconhecimento aos descendentes é uma forma de restaurar a dignidade histórica. Entre os homenageados, está Peter Crome, filho de Len Crome, um médico que atuou nas Brigadas e que se destacou por sua contribuição durante a guerra.

Além da cidadania, o governo espanhol se comprometeu a banir a Fundação Francisco Franco e a remover símbolos do regime fascista. O prazo para a fundação apresentar defesa contra as acusações de promover a apologia ao franquismo é de 10 dias, após o que iniciarão os processos judiciais.

Homenagens a Vítimas do Regime

Durante a cerimônia, também foram homenageadas 18 vítimas do regime de Franco, incluindo o poeta Federico García Lorca e o cineasta Luis Buñuel. A sobrinha de Lorca, Laura García Lorca, ressaltou a importância de lembrar não apenas os nomes famosos, mas também os muitos que sofreram sob a repressão.

Essas ações refletem um movimento mais amplo na Espanha para confrontar o legado do franquismo e garantir que a memória democrática seja preservada. A concessão de cidadania e as homenagens são passos significativos na busca por justiça e reconhecimento histórico.

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