- As investigações da CPMI do INSS apontam indícios de atuação do governo Lula para proteger entidades ligadas ao PT, como a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) e o Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos), com decisões que dificultam apurações.
- Em 2025, a Advocacia-Geral da União (AGU) excluiu a Contag e o Sindnapi de bloqueios judiciais, mesmo após a Controladoria-Geral da União (CGU) indicar irregularidades; a Contag movimentou R$ 3,6 bilhões em descontos previdenciários na última década.
- Em maio de 2025, a AGU decidiu não incluir as duas entidades na lista de associações com bens bloqueados; o ministro Jorge Messias citou critérios técnicos, sem detalhar quais; a oposição vê blindagem política, enquanto deputado Marcel van Hatten disse que a CGU identificou problemas em mais de 40 entidades, mas ligadas ao PT foram poupadas.
- Em 2023, o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, autorizou a inclusão em massa de 34.487 beneficiários da Contag em descontos associativos, desconsiderando pareceres contrários; apenas 213 aposentados haviam assinado autorizações.
- Houve tentativas de blindagem política envolvendo Frei Chico (irmão de Lula) e o ex-ministro da Previdência Carlos Lupi; a convocação de Frei Chico foi rejeitada e quebras de sigilos de Lupi foram adiadas, interpretadas como proteção a aliados; a CGU já identificou omissões nas declarações de Contag e Sindnapi ao firmar acordos com o INSS.
As investigações da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS revelam indícios de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atuou para proteger entidades ligadas ao PT, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi). A CPMI, que ainda está em andamento, aponta decisões que favorecem essas organizações, dificultando investigações sobre possíveis irregularidades.
Recentemente, novos episódios em 2025 intensificaram as suspeitas. A Advocacia-Geral da União (AGU) excluiu a Contag e o Sindnapi de bloqueios judiciais, mesmo após a Controladoria-Geral da União (CGU) apontar irregularidades significativas. A decisão gerou estranheza entre parlamentares, já que a Contag movimentou R$ 3,6 bilhões em descontos previdenciários na última década.
Exclusões e Favorecimentos
Em maio de 2025, a AGU decidiu não incluir as duas entidades na lista de associações com bens bloqueados. O ministro da AGU, Jorge Messias, justificou a escolha com critérios técnicos, mas não especificou quais. Para a oposição, essa exclusão é uma clara blindagem política. O deputado Marcel van Hatten destacou que a CGU já havia identificado problemas em mais de 40 entidades, mas as ligadas ao PT foram poupadas.
Além disso, em 2023, o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, autorizou a inclusão em massa de 34.487 beneficiários da Contag para descontos associativos, desconsiderando pareceres contrários. Apenas 213 aposentados tinham assinado autorizações, levantando questões sobre a legalidade da ação.
Tentativas de Blindagem Política
A CPMI também enfrentou dificuldades em convocar figuras próximas ao governo, como o irmão de Lula, Frei Chico, e o ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi. A convocação de Frei Chico foi rejeitada, e a análise de quebras de sigilos de Lupi foi adiada, o que foi interpretado como uma tentativa de proteger aliados do governo. O ex-ministro estava presente durante o escândalo e manteve reuniões com representantes da Contag.
Os laços históricos entre o PT e essas entidades, como a Contag, que arrecadou bilhões, e o Sindnapi, ligado ao irmão de Lula, reforçam a percepção de que há um esforço contínuo para evitar que irregularidades sejam investigadas de forma eficaz. A CGU já identificou omissões nas declarações de ambas as entidades ao firmar acordos com o INSS, levantando ainda mais suspeitas sobre a transparência dessas relações.