- A CPI do Crime Organizado no Senado aprovou convites para ouvir o ministro Ricardo Lewandowski (Justiça), o ministro José Múcio Monteiro (Defesa) e diretores da Polícia Federal; as datas dos depoimentos ainda serão definidas.
- A instalação ocorreu com a eleição de Fabiano Contarato (PT-ES) como presidente e Hamilton Mourão (Repúblicanos-RS) como vice‑presidente; o relator é Alessandro Vieira ( MDB-SE).
- A votação para a presidência foi apertada, 6 votos a 5 a favor de Contarato, gerando discussões entre a base governista e a oposição.
- A CPI, formada por 11 titulares e 11 suplentes, terá prazo de 120 dias para concluir os trabalhos, incluindo ouvidos a especialistas e pedido de informações a órgãos correlatos.
- O foco da investigação está na estrutura do crime organizado, com ênfase em milícias e facções como PCC e Comando Vermelho.
Os senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado aprovaram, na terça-feira, 4 de novembro, convites para ouvir autoridades governamentais ligadas às políticas de segurança pública. Entre os convocados estão os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e José Múcio Monteiro (Defesa), além de diretores da Polícia Federal. As datas dos depoimentos ainda serão definidas.
A instalação da CPI ocorreu com a eleição do senador Fabiano Contarato (PT-ES) como presidente e Hamilton Mourão (Repúblicanos-RS) como vice-presidente. O relator da comissão é Alessandro Vieira (MDB-SE). A votação foi apertada, com 6 votos a 5 a favor de Contarato, o que gerou discussões entre os senadores da base governista e da oposição.
Objetivos da CPI
A CPI tem como foco investigar a estrutura e o funcionamento do crime organizado, com ênfase em milícias e facções criminosas, como o PCC e o Comando Vermelho. O colegiado, formado por 11 senadores titulares e 11 suplentes, terá um prazo de 120 dias para concluir seus trabalhos. Além das autoridades convocadas, a CPI também pretende ouvir especialistas em segurança pública e solicitar informações de órgãos correlatos.
Durante a instalação, Contarato destacou seu compromisso com a independência da CPI, afirmando que seu objetivo é dialogar com diferentes perspectivas. A iniciativa surge em meio a um crescente debate no Congresso sobre segurança pública, que inclui a aprovação de projetos que endurecem penas e ampliam tipos penais.