- A CPI do Crime Organizado foi oficialmente instalada para investigar infiltração de facções no poder público, fontes de financiamento e lavagem de dinheiro; a comissão reuniu-se na terça-feira, 4 de novembro, e aprovou o plano de trabalho do relator Alessandro Vieira (MDB‑SE) e os primeiros convites a autoridades.
- Foram convidados governadores Cláudio Castro (RJ) e Tarcísio de Freitas (SP), além do ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, para esclarecer atuação de organizações criminosas.
- O presidente da comissão será Fabiano Contarato (PT‑ES) e a vice-presidência ficará com Hamilton Mourão (Republicanos‑RS).
- Priorizando o rastreamento da lavagem de dinheiro e a infiltração de facções em setores legais da economia, como mercado de combustíveis, garimpo, setor imobiliário e indústria de bebidas.
- A CPI planeja ouvir representantes de COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), Receita Federal, Banco Central e Ministério Público, além de jornalistas e pesquisadores como Rafael Soares, Cecília Olliveira e Bruno Paes Manso; ao final, podem propor alterações na legislação.
A CPI do Crime Organizado foi oficialmente instalada com o objetivo de investigar a infiltração de facções criminosas no poder público, além de rastrear suas fontes de financiamento e lavagem de dinheiro. A comissão, que se reuniu nesta terça-feira, 4 de novembro, aprovou o plano de trabalho do relator Alessandro Vieira (MDB-SE) e os primeiros convites a autoridades, incluindo os governadores Cláudio Castro (RJ) e Tarcísio de Freitas (SP), além do ministro da Justiça Ricardo Lewandowski.
O encontro de hoje também foi marcado pela discussão sobre a atuação de facções no Brasil, especialmente após uma operação policial no Rio de Janeiro que resultou em 121 mortes. A CPI busca entender as conexões regionais e internacionais das organizações criminosas e a possível infiltração de membros no Estado. O senador Fabiano Contarato (PT-ES) presidirá a comissão, enquanto o general Hamilton Mourão (Republicanos-RS) ocupará a vice-presidência.
Prioridades da CPI
O plano de trabalho aprovado estabelece como prioridade o rastreamento da lavagem de dinheiro e a infiltração de facções em setores legais da economia, como mercado de combustíveis, garimpo, setor imobiliário e indústria de bebidas. A CPI também pretende ouvir representantes de órgãos como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, Receita Federal, Banco Central e Ministério Público.
Além disso, a comissão planeja convocar jornalistas e pesquisadores que atuam na área de segurança pública, como Rafael Soares do jornal O Globo, Cecília Olliveira do Instituto Fogo Cruzado e Bruno Paes Manso, pesquisador da USP. Ao final dos trabalhos, a CPI deve propor alterações na legislação para fortalecer o combate ao crime organizado no país.