- A discussão sobre equiparar facções criminosas a organizações terroristas ganhou força após a Operação Contenção no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos, incluindo quatro policiais.
- Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais, afirmou que o governo é terminantemente contra a equiparação, citando riscos de intervenção externa.
- Ela explicou que terrorismo tem objetivos políticos e ideológicos, o que o diferencia do crime organizado.
- A ministra mencionou instrumentos legais já disponíveis, incluindo um projeto de lei para endurecer as penas, e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da segurança, que está parada há quase seis meses e precisa ser discutida rapidamente pela Câmara.
- Gleisi disse que espera que o relator do projeto avance para permitir ações integradas no combate ao crime organizado.
A discussão sobre a equiparação de facções criminosas a organizações terroristas ganhou força após a recente Operação Contenção no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortes, incluindo quatro policiais. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que o governo é “terminantemente contra” essa proposta, citando riscos de intervenção externa.
Gleisi destacou que a classificação de facções como terroristas poderia abrir espaço para intervenções de outros países no Brasil. Ela enfatizou que o terrorismo possui objetivos políticos e ideológicos, o que o distingue do crime organizado. “O governo é contra esse projeto que equipara as facções criminosas ao terrorismo”, declarou a ministra.
Além disso, a ministra ressaltou a existência de instrumentos legais já disponíveis para o combate a facções. Ela mencionou que o governo enviou um projeto de lei que visa endurecer as penas e que a PEC da segurança, que está parada há quase seis meses, precisa ser rapidamente discutida pela Câmara. Gleisi espera que o relator do projeto avance com o relatório para permitir ações integradas no combate ao crime organizado.
A proposta de equiparação surge em um contexto de crescente violência e operações de segurança no Brasil, levantando questões sobre a eficácia das leis atuais e a necessidade de novas abordagens. Com a pressão sobre o governo, o debate sobre a segurança pública e a atuação das facções criminosas continua em evidência.