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Ministros de Netanyahu associam Mamdani aos jihadistas de 11 de setembro

Ministros de Netanyahu comparam Mamdani a jihadistas do 11-S e pedem que judeus de Nova York emigrem para Israel; Chikli defende ativação da nacionalidade por ancestralidade

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Zohran Mamdani, tras resultar elegido alcalde de Nueva York, este martes.
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  • A vitória de Zohran Mamdani na eleição para a prefeitura de Nova York provocou reações em Israel, com expectativa entre ministros de Benjamin Netanyahu e silêncio do premiê.
  • Amijai Chikli, ministro da Relação com comunidades judaicas, e Itamar Ben-Gvir, ministro de Segurança Nacional, se manifestaram de forma contundente. Chikli comparou Mamdani a jihadistas dos ataques de 11 de setembro e disse que a vitória representa um triunfo do antisemitismo; ele pediu que mais de um milhão de judeus em Nova York considerem emigrar para Israel, onde a nacionalidade é concedida automaticamente a descendentes de judeus.
  • Em postagem na X, Chikli afirmou que Nova York entregou suas chaves a um simpatizante do Hamas, citando Londres como referência de deterioração.
  • A imprensa israelense reagiu de modo diverso: Maariv destacou apoios a Mamdani; Israel Hayom enfatizou vozes que celebravam a vitória em regiões do Oriente Médio; o canal i24 News falou de uma suposta “yihad silenciosa” associando a eleição a avanços do islamismo no Ocidente.
  • A cobertura evidencia tensões entre comunidades e aumento da islamofobia em Israel, sugerindo impactos nas relações entre judeus e muçulmanos na cidade e no país.

A recente vitória de Zohran Mamdani na eleição para a prefeitura de Nova York gerou reações intensas em Israel, especialmente entre os ministros do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A escolha de um socialista muçulmano para liderar a cidade com a maior comunidade judaica fora de Israel é vista como uma derrota, levando a um silêncio notável de Netanyahu.

Ministros como Amijai Chikli, responsável pela relação com comunidades judaicas, e Itamar Ben-Gvir, ministro de Segurança Nacional, se manifestaram de forma contundente. Chikli comparou Mamdani a jihadistas dos ataques de 11 de setembro, afirmando que sua vitória representa um “triunfo do antisemitismo”. Ele ainda exortou os mais de um milhão de judeus em Nova York a considerar a emigração para Israel, onde a nacionalidade é concedida automaticamente a descendentes de judeus.

Reações na Imprensa e na Comunidade

A cobertura da mídia israelense variou de decepção a ataques islamofóbicos. Chikli, em um post na rede social X, afirmou que a cidade de Nova York, que simboliza liberdade, agora “entregou suas chaves a um simpatizante de Hamas”. Ele advertiu que a cidade nunca mais será a mesma, citando Londres como um exemplo de como a situação poderia se deteriorar.

A reação na imprensa também foi significativa. O jornal Maariv destacou manifestações de apoio a Mamdani, enquanto o Israel Hayom focou em vozes que celebravam sua vitória em regiões do Oriente Médio. O canal de televisão i24 destacou uma suposta “yihad silenciosa”, associando a eleição de Mamdani a uma conquista mais ampla do islamismo no Ocidente.

A polarização em torno da vitória de Mamdani evidencia as tensões entre comunidades e a crescente islamofobia em Israel, refletindo um cenário complexo que pode impactar as relações entre judeus e muçulmanos na cidade e além.

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