- O procurador-geral da República, Amadeu Guerra, afirmou que a decisão sobre a averiguação preventiva do primeiro-ministro Luís Montenegro pode ocorrer antes do Natal, sem prazos fixados, mencionando até a possibilidade de um “bom presente de Natal” para a Procuradoria.
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- Sobre o caso Spinumviva, Guerra disse ter confiança na procuradora responsável e espera um despacho em breve; em julho, ele havia desejado concluir a averiguação antes das férias judiciais, mas não adotou datas específicas.
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- A Operação Influencer, que resultou na demissão do ex-primeiro-ministro António Costa, continua pendente; há recurso interposto pelos arguidos em análise no Tribunal da Relação, com correios eletrônicos apreendidos para a consulta de documentos.
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- Guerra ressaltou que ainda não foi possível ouvir todos os arguidos, dois anos após a demissão de Costa, e pediu compreensão da mídia e do público; afirmou que o processo Influencer não é apenas o caso de António Sócrates.
O procurador-geral da República (PGR), Amadeu Guerra, indicou que a decisão sobre a averiguação preventiva do atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, pode ocorrer antes do Natal. Em declarações à RTP, Guerra não fixou prazos, mas mencionou a possibilidade de um “bom presente de Natal” para a Procuradoria.
A averiguação está relacionada à empresa de família de Montenegro, o caso Spinumviva. Guerra afirmou ter confiança na procuradora responsável e que espera um despacho em breve. Em julho, ele havia expressado o desejo de concluir a averiguação antes das férias judiciais, mas agora prefere não se comprometer com datas específicas.
Operação Influencer
A situação da Operação Influencer, que resultou na demissão do ex-primeiro-ministro António Costa, permanece pendente. Amadeu Guerra justificou os atrasos com um recurso interposto pelos arguidos, que está em análise no Tribunal da Relação. Durante o processo, correios eletrônicos foram apreendidos, e a consulta a esses documentos é fundamental para o avanço do caso.
Guerra enfatizou que ainda não foi possível ouvir todos os arguidos, dois anos após a demissão de Costa, e pediu compreensão da mídia e do público. Ele destacou que “o processo Influencer não é só o processo do ex-primeiro-ministro António Sócrates”, referindo-se a uma confusão que corrigiu rapidamente. O PGR reafirmou a importância de entender todos os fatos antes de encerrar a investigação.