- Brasil comemora quarenta anos da resposta ao HIV/Aids, com avanços como eliminação da transmissão vertical e oferta da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) pelo Sistema Único de Saúde (SUS); evento ocorreu durante reunião da UNITAID.
- Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou políticas que promovem equidade e inovação acessível, reforçando cooperação global via G20 e UNITAID.
- Taxa de novos usuários da PrEP já ultrapassa setenta mil, beneficiando aproximadamente trezentos e quarenta mil brasileiros; objetivo é eliminar a transmissão do HIV/Aids até 2030.
- Sobre o Lenacapavir, medicamento antirretroviral inovador, há acordo de licenciamento voluntário para países de baixa e média renda a quarenta dólares por ano, mas o Brasil não foi incluído, mesmo tendo participado de ensaios clínicos.
- Padilha ressaltou que a inovação precisa ser acessível a todos, citando a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em estudos de implementação do Lenacapavir, e apontou a Cooperação Global como caminho para ampliar o acesso a tecnologias de saúde, especialmente para populações vulneráveis.
O Brasil celebra 40 anos de resposta ao HIV/Aids com importantes conquistas, como a eliminação da transmissão vertical e a oferta da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Durante uma reunião da UNITAID, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou esses avanços, enfatizando a importância de políticas públicas que promovam equidade e inovação acessível.
No evento, realizado na África do Sul, Padilha mencionou a taxa de novos usuários da PrEP, que já ultrapassa 70 mil, beneficiando aproximadamente 140 mil brasileiros. O ministro reafirmou o compromisso do país em eliminar a transmissão do HIV e da Aids até 2030, utilizando a PrEP como uma das principais estratégias de prevenção.
Acordo sobre Lenacapavir
Padilha também abordou o medicamento Lenacapavir, um antirretroviral inovador, que, apesar de seu potencial, apresenta custos elevados. Um acordo de licenciamento voluntário permitirá que países de baixa e média renda adquiram o medicamento por US$ 40 por ano. Contudo, o Brasil não foi incluído nessa iniciativa, mesmo tendo participado de ensaios clínicos.
O ministro destacou que a inovação deve ser acessível a todos, alertando para os riscos que os altos preços podem trazer às políticas públicas. Ele enfatizou a necessidade de soluções que garantam acesso equitativo às inovações em saúde, ressaltando o papel da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em estudos de implementação do Lenacapavir.
Cooperação Global
Padilha concluiu ressaltando a importância da cooperação global para ampliar o acesso a tecnologias inovadoras, especialmente para populações vulneráveis. A expectativa é que a Coalizão Global para Produção Local e Regional avance nesse sentido, promovendo um acesso mais sustentável e equitativo às inovações em saúde.