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Supremo rejeita recurso de Bolsonaro

STF rejeita recurso de Bolsonaro; pena de 27 anos e 3 meses permanece, com prisão domiciliar desde agosto e proibição de declarações

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Diário de Notícias da Madeira
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  • STF rejeitou o recurso do ex-presidente Jair Bolsonaro; decisão foi pela maioria, incluindo o ministro Alexandre de Moraes.
  • Bolsonaro continua em prisão domiciliar desde agosto, sem declarações públicas; condenado em setembro a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado.
  • A denúncia envolve participação em organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado de direito; defesa argumentou que as penas são cumulativas.
  • Painel tem até 14 de novembro para concluir a votação; decisão final ainda não foi anunciada; o ministro Luiz Fux foi o único a divergir e não participará da revisão.
  • Repercussões internacionais: Donald Trump citou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e chamou o processo de caça às bruxas, alimentando tensão nas relações EUA-Brasil.

O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil rejeitou, nesta terça-feira, o recurso do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi tomada pela maioria dos juízes do painel, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, que considerou os argumentos da defesa inviáveis. Bolsonaro, condenado em setembro a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado, permanece em prisão domiciliar desde agosto, sem poder fazer declarações públicas.

A condenação de Bolsonaro envolve graves acusações, como participação em organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado de direito. A defesa do ex-presidente apresentou um recurso no final de outubro, argumentando que as penas eram cumulativas e injustas. O painel do STF tem até 14 de novembro para concluir a votação sobre o caso, e a decisão final ainda não foi anunciada.

Repercussões e Expectativas

O voto da ministra Cármen Lúcia ainda não foi totalmente alinhado, mas espera-se que siga a tendência dos demais juízes. O juiz Luiz Fux, que foi o único a divergir, não participará da revisão. Moraes, em sua análise, destacou que havia provas suficientes para comprovar que Bolsonaro estava ciente da conspiração golpista. Ele afirmou que o ex-presidente agiu de forma consciente para disseminar informações falsas sobre o sistema eleitoral.

Além das implicações jurídicas, o caso de Bolsonaro também gerou repercussões políticas internacionais. O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, fez referência à situação, mencionando tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e caracterizando o processo como uma “caça às bruxas”. Essa declaração contribuiu para a deterioração nas relações entre os Estados Unidos e o Brasil, trazendo um novo elemento ao cenário político global.

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