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Toffoli decide pedido da ex-primeira-dama do Peru sobre prisão ou extradição

Toffoli será relator do pedido de Nadine Heredia Alarcón para impedir prisão, extradição ou cooperação Brasil-Peru; defesa cita provas ilícitas e refúgio é tema

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Toffoli decidirá sobre pedido de ex-primeira-dama do Peru contra prisão ou extradição
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  • O ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, será o relator do pedido de Nadine Heredia Alarcón para suspender prisão, extradição ou cooperação Brasil‑Peru; decisão foi confirmada em 7 de novembro de 2025.
  • Nadine, ex-primeira-dama do Peru, já enfrenta condenação por lavagem de dinheiro e busca impedir medidas que avancem o processo.
  • Toffoli já era relator de processo que anulou provas obtidas pela Odebrecht contra Ollanta Humala; a defesa sustenta que decisões que invalidaram provas devem se estender ao caso de Heredia, citando documentos e colaborações premiadas.
  • Nadine recebeu asilo diplomático do Brasil em abril de 2025 e aguarda decisão sobre refúgio; advogados argumentam que qualquer cooperação judicial poderia violar presunção de inocência e dignidade humana.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, será o relator do pedido da ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia Alarcón, para barrar qualquer ordem de prisão, extradição ou cooperação judicial entre Brasil e Peru. A decisão foi confirmada nesta sexta-feira, 7 de novembro de 2025, e ocorre em um contexto em que Nadine já enfrenta condenações por lavagem de dinheiro.

Toffoli já era relator de um processo anterior que anulou provas obtidas pela Odebrecht contra o ex-presidente peruano Ollanta Humala, marido de Nadine. A defesa argumenta que as decisões que invalidaram as provas devem ser estendidas ao caso de Heredia. Os advogados alegam que a ação penal no Peru se baseia em colaborações premiadas de ex-executivos da Odebrecht e em documentos considerados ilícitos pelo STF.

Contexto da Defesa

A defesa de Nadine Heredia sustenta que permitir qualquer ato de cooperação judicial significaria aceitar a continuidade de um processo baseado em provas ilegais. Heredia recebeu asilo diplomático do Brasil em abril de 2025, após ser condenada a 15 anos de prisão. Atualmente, ela aguarda uma decisão sobre seu pedido de refúgio, e qualquer medida de prisão poderia infringir sua presunção de inocência e dignidade humana.

A relatoria de Toffoli sobre o pedido de Heredia representa um desdobramento importante no caso, que envolve questões complexas de cooperação internacional e validade de provas. A expectativa é que a decisão do ministro possa influenciar o futuro jurídico da ex-primeira-dama e as relações entre Brasil e Peru em casos semelhantes.

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