- O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, enviou ao primeiro-ministro Luís Montenegro uma carta pedindo intervenção urgente sobre a situação de estudantes ucranianos em Portugal com estatuto de proteção internacional.
- Desde 2022, esses estudantes possuem esse estatuto por causa da guerra na Ucrânica e estão recebendo notificações de possível revogação ou de obrigação de deixar o país.
- Carneiro afirma que a suspensão do estatuto pode afetar a continuidade dos seus estudos, destacando notificações de cancelamento e saída do país, gerando angústia.
- O apelo pede cooperação com a Agência para Integração, Migrações e Asilo (AIMA) para tratar os casos com humanidade e ponderação, avaliando cada situação e buscando alternativas que permitam permanecer em Portugal, principalmente em áreas críticas como medicina.
- Carneiro ressalta que muitos já se integraram na vida acadêmica e social, dominam a língua e contribuem para a comunidade; interromper os estudos seria prejudicial e desperdício de investimentos, e o governo deve manter tratamento justo e acolhedor, com a situação monitorada buscando soluções viáveis.
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, enviou uma carta ao primeiro-ministro Luís Montenegro, solicitando intervenção urgente em relação à situação de estudantes ucranianos em Portugal. Desde 2022, esses estudantes possuem estatuto de proteção internacional devido à guerra na Ucrânia, mas estão enfrentando notificações sobre a possível revogação desse status.
Carneiro expressou preocupação com o impacto que a suspensão do estatuto pode ter na continuidade dos estudos desses jovens. Em sua carta, ele destaca que muitos estudantes estão sendo notificados sobre a intenção de cancelamento do seu estatuto e a necessidade de deixar o país, o que gera angústia e incertezas.
Apelo por Humanidade e Sensibilidade
O secretário-geral do PS pede que o governo, em colaboração com a Agência para Integração, Migrações e Asilo (AIMA), trate essas situações com humanidade e ponderação. Ele enfatiza a importância de avaliar cada caso e buscar alternativas que permitam a esses estudantes permanecer em Portugal e concluir seus cursos, especialmente em áreas críticas como medicina.
Além disso, Carneiro menciona que muitos desses jovens já se integraram na vida acadêmica e social do país, dominando a língua e contribuindo para a comunidade. Ele argumenta que a interrupção abrupta de seus estudos não apenas prejudica os alunos, mas também ignora os investimentos feitos em sua educação.
Expectativa de Tratamento Justo
No fechamento da carta, José Luís Carneiro expressa a expectativa de que o governo trate esses estudantes de forma justa e humana. Ele ressalta que é crucial que Portugal mantenha suas tradições de acolhimento e apoio, especialmente em tempos de crise. A situação continua a ser monitorada, com a esperança de que soluções viáveis sejam encontradas para preservar os direitos e o futuro acadêmico desses estudantes.