- Idanha-a-Nova manifestou posição contrária ao projeto Sophia, que prevê centrais solares na região, citando a necessidade de respeitar o ordenamento do território e a qualidade de vida da população, sem pedidos formais de licenciamento até o momento.
- O município reconhece a importância das energias renováveis, mas defende que a implementação ocorra de forma equilibrada, para preservar o patrimônio natural e cultural, evitando impactos em ecossistemas, biodiversidade, paisagens, turismo e práticas tradicionais.
- Estão programadas audiências técnicas com presidentes de freguesia e representantes da Plataforma de Defesa do Tejo, além da reunião do Conselho Intermunicipal da Beira Baixa prevista para 11 de novembro.
- A Câmara Municipal pretende ouvir técnicos e comunidades afetadas, mantendo um diálogo aberto para tratar as preocupações locais e orientar a decisão sobre o projeto.
- Idanha-a-Nova é reconhecida por distinções ambientais, incluindo três selos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e pela designação de Bio-Região, atributos considerados na análise de novas fontes de energia.
O Município de Idanha-a-Nova manifestou publicamente sua posição contrária ao projeto Sophia, que prevê a instalação de centrais solares fotovoltaicas na região. A decisão foi motivada pela necessidade de respeitar o ordenamento do território e a qualidade de vida da população local. Até o momento, não houve pedidos formais de licenciamento para tais projetos na área.
A administração municipal reconhece a importância das energias renováveis, considerando a instalação de painéis solares um passo positivo para a sustentabilidade. Contudo, enfatiza que a implementação deve ocorrer de forma equilibrada, preservando o patrimônio natural e cultural do concelho. O impacto potencial das megacentrais solares nos ecossistemas e na biodiversidade é uma preocupação central, assim como a degradação de paisagens e a interferência em atividades locais, como turismo e práticas tradicionais.
Audiências e Consultas
Estão programadas audiências técnicas, que incluirão presidentes de freguesia e representantes da Plataforma de Defesa do Tejo. Além disso, o Conselho Intermunicipal da Beira Baixa se reunirá em 11 de novembro para discutir o tema. O objetivo é garantir que todas as partes interessadas possam contribuir para uma decisão informada sobre o projeto.
O município ressalta que, apesar da legislação atual facilitar o licenciamento de projetos fotovoltaicos, a transição energética deve ser feita com responsabilidade. A Câmara Municipal se comprometeu a ouvir técnicos e representantes das comunidades afetadas, buscando um diálogo aberto para abordar as preocupações locais.
Idanha-a-Nova é reconhecida por suas distinções ambientais, incluindo três selos da UNESCO e a designação como a primeira Bio-Região portuguesa. Essas características são fundamentais para o turismo e a economia local, e a administração municipal busca preservar esse legado enquanto considera a implementação de novas fontes de energia.