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Mais de 200 acusados de traição após protesto na Tanzânia

Mais de duzentas e quarenta acusações de traição em três casos, mais de duzentas e cinquenta implicados; Kisutu julga, Chadema é alvo, há relatos de apagar provas e desaparecidos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Notícias ao Minuto
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  • Após as eleições gerais de 29 de outubro na Tanzânia, mais de 240 pessoas foram acusadas de traição; os confrontos deixaram pelo menos 150 mortes em Dar es Salaam e houve repressão com gás lacrimogênio, uso de munições reais, recolhimento obrigatório e cortes de internet.
  • No Kisutu, o Tribunal de Primeira Instância confirmou que mais de 250 pessoas estão implicadas em três casos distintos de traição e conspiração, ligados a tentativas de obstruir as eleições de 2025.
  • O principal partido de oposição, Chadema, afirma que as forças de segurança podem ter causado até mil mortes no país durante os confrontos.
  • A Ordem dos Advogados de Tanzânia abriu campanha para localizar desaparecidos, após o governo se recusar a entregar os corpos; o Chadema acusa recolhimento de cadáveres de hospitais para eliminar evidências de abusos.
  • O vice-presidente do Chadema, John Heche, foi acusado de terrorismo; há buscas por membros do Chadema, incluindo o secretário-geral John Mnyika; a presidente Samia Suluhu Hassan foi reeleita com 97,66% dos votos.

Após os protestos desencadeados pelas eleições gerais de 29 de outubro na Tanzânia, mais de 240 pessoas foram acusadas de traição. Os incidentes violentos, que resultaram em pelo menos 150 mortes em Dar es Salaam, levaram a uma repressão severa por parte das autoridades. A polícia utilizou gás lacrimogêneo e munições reais para dispersar as multidões, enquanto o governo impôs um recolher obrigatório e cortou o acesso à internet.

No Tribunal de Primeira Instância de Kisutu, o advogado Peter Kibatala confirmou que mais de 250 pessoas estão implicadas em três casos distintos de traição e conspiração. As acusações estão ligadas a tentativas de obstruir as eleições de 2025, visando intimidar o governo. O principal partido de oposição, o Chadema, denunciou que as forças de segurança podem ter causado até mil mortes em todo o país durante os confrontos.

Repressão e Desaparecimentos

A Ordem dos Advogados de Tanganica iniciou uma campanha para coletar informações sobre desaparecidos, diante da recusa do governo em fornecer os corpos das vítimas. Além disso, o Chadema relatou que a polícia está recolhendo cadáveres de hospitais para eliminar evidências dos abusos cometidos. O vice-presidente do partido, John Heche, foi acusado de terrorismo após sua detenção.

A situação se agrava com a busca ativa da polícia por membros do Chadema, incluindo o secretário-geral, John Mnyika. A presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, foi reeleita com 97,66% dos votos, em um pleito marcado pela exclusão dos principais opositores e por uma crescente repressão à liberdade de expressão e à oposição política.

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